Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram na semana encerrada em 9 de outubro. A saber, houve 293 mil novas solicitações no período, o que corresponde a uma queda de 36 mil novos pedidos em relação à semana anterior (329 mil). Os números vieram abaixo das projeções de analistas, que apontavam para 319 mil novos pedidos no período.
Em resumo, essa é a segunda semana consecutiva de queda dos pedidos de auxílio-desemprego no país. Aliás, as solicitações semanais também são as menores desde março de 2020, quando a OMS decretou a pandemia da Covid-19. O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou os dados nesta quinta-feira (14).
Com o acréscimo do resultado, a média móvel de quatro semanas caiu de 343.00 pedidos na semana anterior para 334.250 solicitações. Vale destacar que especialistas consideram uma faixa de 200 mil a 250 mil novos pedidos semanais de auxílio-desemprego como indicador de um mercado de trabalho saudável. E os EUA voltam a se aproximar desse patamar.
Em 2020, a pandemia da Covid-19 fez os pedidos de auxílio-desemprego dispararem. A título de comparação, o pico de solicitações durante a crise entre 2007 e 2009 chegou a 664 mil. Entretanto, esse nível representa menos de 10% do recorde de 6,867 milhões de pedidos registrados na semana encerrada em 28 de março de 2020.
Veja o que vem elevando os novos pedidos
A saber, a economia norte-americana continua sofrendo com a forte escassez de trabalhadores. Em julho, o país registrou um recorde de 10,9 milhões de vagas de emprego em aberto, segundo dados do governo.
Atualmente, há mais de 8,0 milhões de pessoas oficialmente desempregadas no país. Em resumo, alguns dos principais fatores que fortalecem esse cenário são a dificuldade em conseguir creches para os filhos e o medo de contrair o novo coronavírus.
Em setembro, os EUA criaram 194 mil postos de trabalho. A saber, esse número veio bem abaixo das projeções de analistas (500 mil vagas) e representa uma queda de 47% em relação a agosto (366 mil vagas). Isso mostra que o mercado de trabalho dos EUA ainda continua enfrantando grandes problemas para se recuperar.
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