Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos continuam em tendência de queda. Na semana encerrada em 14 de agosto, as novas solicitações totalizaram 348 mil. Essa quantidade veio abaixo das projeções de economistas, que previam 363 mil novos pedidos no período.
De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, que divulgou os dados nesta quinta-feira (19), os novos pedidos caíram em 29 mil em relação à semana anterior (387 mil). Assim, o país registrou a quarta semana seguida de queda nas solicitações, o que indica a forte recuperação do mercado de trabalho americano.
Em resumo, a pandemia da Covid-19 fez os pedidos de auxílio-desemprego dispararem nos EUA no ano passado. A título de comparação, o pico de solicitações durante a crise entre 2007 e 2009 chegou a 664 mil. No entanto, esse nível representa menos de 10% do recorde de 6,867 milhões de pedidos registrados na semana encerrada em 28 de março de 2020.
Dificuldade em encontrar mão de obra reduz demissões
Os novos pedidos de auxílio-desemprego estão caindo, principalmente, porque a economia norte-americana segue sofrendo com a forte escassez de trabalhadores. Em julho, o país registrava cerca de 8,7 milhões de desempregados no país, segundo dados oficiais.
Em suma, os cheques de US$ 300, disponibilizados pelo governo federal aos americanos, os encorajavam a permanecer em casa e não procurar emprego. Por isso, cerca de 25 Estados no país abandonaram os auxílios, incluindo os cheques, para que a busca por emprego crescesse.
Além dos benefícios robustos aos desempregados, a dificuldade em conseguir creches para os filhos e o medo de contrair o novo coronavírus também faz muitos americanos continuarem em casa. A variante Delta, mais transmissível que todas as cepas, está elevando os casos e mortes em todo o planeta há semanas.
Por fim, vale ressaltar que os benefícios disponibilizados pelo governo chegarão ao fim em 6 de setembro.
Leia Mais: Ações do Assaí lideram ganhos do Ibovespa em 2021, com valorização de 480%