Os Estados Unidos registraram um crescimento nos pedidos iniciais de auxílio-desemprego na última semana. De acordo com os dados do Departamento de Trabalho norte-americano, houve 758 mil novos pedidos do auxílio na semana encerrada em 27 de fevereiro. Esse número superou em 9 mil a quantidade verificada na última semana. Aliás, o dado passou por revisão, de 730 para 736 mil pedidos.
Vale ressaltar que, apesar do aumento dos pedidos, o número ficou abaixo do projetado por economistas, que apontavam 758 mil pedidos na semana. A saber, o número de novas solicitações continua alto, superando o pico de 664 mil durante a crise entre 2007 e 2009. No entanto, encontra-se muito abaixo do recorde de 6,867 milhões de pedidos em março do ano passado, quando a pandemia chegou aos EUA.
Essa quantidade elevada mostra que, mesmo com as medidas restritivas e a aceleração no ritmo de vacinação no país, a pandemia do novo coronavírus continua provocando diversos impactos negativos nos Estados Unidos.
Veja mais detalhes dos pedidos
De acordo com o levantamento, a média móvel de quatro semanas alcançou 790.750 novos pedidos. Esse número representa uma queda de 16.750 pedidos na comparação com a média móvel verificada na semana anterior, quando ficou em 807.750 novos pedidos.
Da mesma forma, a taxa de desemprego também registrou redução na semana passada. No entanto, o recuo foi bem tímido, de 0,1 ponto percentual na comparação com a semana encerrada em 20 de fevereiro. Lembrando que não houve revisão deste número. A saber, a taxa de desemprego ficou em 3,0% na semana passada.
Por fim, a produtividade do trabalho do setor empresarial não agrícola teve queda de 4,2% no último trimestre do ano passado. Este dado também foi divulgado pelo Departamento de Trabalho dos EUA. Em contrapartida, a produção cresceu 5,5%, enquanto as horas trabalhadas avançaram 10,1%. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, houve alta de 2,4% da produtividade do setor. Já a produção e as horas trabalhadas caíram 2,6% e 4,9%, respectivamente.
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