Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou nesta sexta-feira (27), durante um painel de debates sobre a conjuntura econômica global no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que confia tanto na economia quanto na democracia do Brasil.
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De acordo com Paulo Guedes, autoridades internacionais duvidaram, inicialmente, da capacidade econômica interna do Brasil para lidar com a pandemia, chegando a estimar que a retração econômica chegaria a 9,7%, mais alta do que a dos países europeus, por exemplo.
Ao invés disso, explicou Paulo Guedes, o país teve uma retração de 3,6% no produto interno bruto (PIB) e cresceu 4,6% no ano seguinte, contrariando as previsões pessimistas. “Nos saímos melhor do que todos os outros países na questão fiscal. O único país que teve um resultado fiscal interno melhor do que a gente foi Singapura”, disse ele.
Segundo Paulo Guedes, o segredo foi fazer “muitas reformar”. “Ao invés de crescermos 7, 8 ou 9% com um déficit grande, removemos todos os incentivos fiscais durante a recuperação”, disse o chefe da Economia, completando que o Brasil conseguiu reverter a desconfiança apresentada na primeira participação do governo de Jair Bolsonaro no fórum.
Em outro momento, o ministro da Economia explicou as estratégias adotadas pelo governo durante a pandemia, como os programas de preservação de empregos e o auxílio emergencial, além de ter destacado a importância do Auxílio Brasil no período após o fim das restrições sanitárias.
Não suficiente, ele também relatou que, apesar de classificada como “barulhenta”, a democracia brasileira segue estável e confiável. Por conta disso, de acordo com o ministro da Economia, não existem razões para questionar os resultados positivos apresentados pela atual gestão.
Depois do painel, segundo informações publicadas pelo portal “UOL”, Paulo Guedes relatou uma mudança “no clima” entre os ministros de economia e finanças de outros países. Para ele o clima é positivo e as outras nações estão olhando para o Brasil com foco em promover parcerias para iniciativas sustentáveis, como a geração de energia renovável.
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