O novo Bolsa Família é aguardado pela população desde que a gestão Bolsonaro tem chefiado o país. Isso porque o governo atual demonstrou, desde o princípio, o desejo em reformular o programa. Atualmente, o Bolsa Família atende a mais de 14 milhões de famílias e é o principal projeto de assistência aos mais vulneráveis.
Tendo isso em vista, na última quarta-feira (14), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o aumento de R$ 100 bilhões previsto na arrecadação de impostos com a reforma tributária vai bancar o pagamento do Bolsa Família. Saiba mais sobre o assunto agora mesmo.
Novo Bolsa Família será bancado pelos “super-ricos”, afirma o ministro da Economia
Os gastos do novo programa vão alcançar os R$ 50 bilhões com a elevação do valor dos pagamentos e a inclusão de novos beneficiários ao Bolsa Família, segundo Paulo Guedes.
Nas palavras do chefe da equipe econômica em entrevista ao jornal Valor Econômico, Paulo Guedes explicou
Vamos taxar os super-ricos para financiar a redução de imposto aos assalariados e fortalecer o Bolsa Família […] Você vai ter que pegar esses R$ 100 bilhões de aumento de arrecadação e dizer que eles financiaram a redução das alíquotas do Imposto de Renda e vai ter que carimbar o dividendo dizendo que ele vai financiar o Bolsa Família […] Nós sabemos que dinheiro não tem carimbo. De um lado, tem uma porção de fontes de arrecadação, e, do outro, as despesas. O Brasil é um país carimbador de recursos. Curiosamente, se eu pegasse esse aumento de arrecadação para pagar os R$ 30 bilhões eles vão dizer que pode.
Mudanças planejadas
No quesito faixas de renda que determinam os conceitos de pobreza para incluir novos beneficiários, o governo pretende alterar e modificar o programa no que será o novo Bolsa Família.
Isso significa que a proposta visa a redefinição dos conceitos de pobreza e de extrema pobreza. Hoje, estão abaixo da primeira linha (considerados extremamente pobres) os cidadãos que recebem menos de R$ 89 por mês e são considerados pobres aqueles com renda mensal entre R$ 89 e R$ 178.
Pelas novas regras, a extrema pobreza estaria abaixo dos 95 reais per capita e a pobreza seria compreendida entre R$ 95 reais e R$ 190 mensais.
Além disso, o valor médio do benefício será aumentado, segundo alterações planejadas. Espera-se que o aumento corresponda a R$ 250, mas ainda não houve confirmação oficial sobre os valores e mudanças pertinentes.
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