Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (13), o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou que um novo programa do governo, o Voa Brasil, irá proporcionar passagens aéreas ao valor de R$ 200 para os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), estudantes do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e servidores públicos.
“Essas pessoas têm renda garantida. Vai ser uma espécie de consignado, quando der OK vai ser descontado da Previdência, do salário, não tem intermediação de banco, é 100% sem inadimplência”.
Assim, a estimativa do ministro é emitir 12 milhões de passagens aéreas anualmente.
A saber, a ideia é comprar os assentos ociosos nas aeronaves e oferecer os bilhetes durante os meses de menor procura.
“O Governo Federal não entra com nenhum tipo de subsídio. Ele entra com a organização e os bancos, Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, que vão intermediar essa possibilidade”, disse o ministro.
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Qual a previsão de disponibilidade destas passagens aéreas?
De acordo com Márcio França, a previsão é de que o programa comece a funcionar no segundo semestre desse ano, inicialmente ocupando 5% da ociosidade nos voos.
“Com isso, vamos baratear todas as passagens aéreas. À medida em que você não tem mais ociosidade, as outras passagens também podem ficar mais baratas”, acrescentou.
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Requisitos
Além do público alvo, citado no início deste artigo, cabe mencionar que o programa das passagens aéreas será voltado para pessoas com salário de até R$ 6.800, segundo declaração do ministro ao Correio Braziliense em outra ocasião.
Dessa forma, as pessoas que se enquadram nos critérios do programa teriam direito a comprar duas viagens por ano, ou seja, duas idas e duas voltas, cada uma por R$ 200. Além disso, o financiamento seria realizado por meio dos bancos citados anteriormente.
“O que estamos buscando é comprar a ociosidade dos espaços. As companhias brasileiras chegam na faixa de 30 milhões de passageiros, cada uma delas, operando com 78% a 80% de vagas ocupadas. Outras 20% saem vazias. Eu quero essas vagas para as pessoas que não voam”, argumentou o ministro.
Por fim, França também sinalizou que, além do público-alvo do programa, outras pessoas com renda de até R$ 6.800 mil também poderão participar do programa “Voa Brasil”, mas não terão a opção de parcelar o preço das passagens aéreas.
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