O aumento da passagem de ônibus geralmente é um tópico sensível para os brasileiros, visto que grande maioria precisa se dirigir ao transporte público para se locomover ao emprego diariamente, além de fazer qualquer outro tipo de atividade. Desde ontem, quinta-feira (01/06), entretanto, o valor da passagem ficou mais caro em uma região brasileira.
Se você está curioso para saber quais os novos valores e como eles vão mudar, continue acompanhando a matéria a seguir e fique por dentro das alterações mais importantes.
Passagem de ônibus aumenta em cidades de SP
A princípio, as tarifas que vão mudar a partir desta quinta-feira são as do transporte público de Piracicaba, em São Paulo, depois de receberem reajustes que vão entre 3,3% a 7,7%. Para se ter ideia, a passagem de ônibus comprada em terminais ou dentro dos veículos passarão por um aumento expressivo, mas a tarifa social não será afetada.
Vale destacar que a tarifa social representa aqueles que possuem o cartão de transporte público. Para adquirir seu passe, basta levar seus documentos pessoais à Viação Tupi, que fica ao lado do Terminal Central de Integração, localizado na Avenida Armando de Salles de Oliveira, s/n. O local funciona de segunda a sexta, das 8h da manhã às 17h da tarde, e nos sábados, das 8h da manhã às 12h da tarde.
Abaixo segue a tabela dos novos valores por terminais:
- Venda dentro do ônibus: valor atual é de R$ 5,60 / após o reajuste passa para R$ 5,90 / representando aumento de 5,36%;
- Vale-transporte: valor atual é de R$ 5,71 / após o reajuste passa para R$ 5,90 / representando aumento de 3,33%;
- Transporte escolar: valor atual é de R$ 2,74 / após o reajuste passa para R$ 2,95 / representando aumento de 7,66%;
- Tarifa social: valor atual é de R$ 4,90 / após o reajuste passa para R$ 4,90 / representando aumento de 0%.
Valos das passagens não mudava havia um ano
Por fim, de acordo com informações da administração do transporte público na cidade, o valor da passagem de ônibus não aumentava desde janeiro do ano passado. Além disso, o novo reajuste está abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que se acumulou desde a última correção da tarifa.
Segundo Jane Franco Oliveira, secretária de Trânsito e Transporte, a prefeitura tenta aplicar o menor preço possível ao índice de correção, de forma que seja possível definir um valor que o sistema consiga sustentar. Ademais, deve-se levar em consideração que, nos últimos anos, os itens que compõem a tarifa dos transportes públicos também passaram por reajustes, como é o caso do diesel, da mão de obra e da manutenção.
Ainda de acordo com a secretária, a prefeitura deve continuar dando subsídio ao transporte coletivo e o custeio das gratuidades e descontos, sendo de 100% para idosos com idade superior a 60 anos, aposentados por invalidez e pessoas com deficiência, além de 50% para quem for estudante.