O partido Novo lançou oficialmente, neste domingo (03), o nome de Luiz Felipe D’Ávila como pré-candidato à presidência da república nas eleições deste ano. O anúncio da legenda foi feito durante o 6º Encontro Nacional da sigla, que acontece em São Paulo.
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Durante o evento, D’Ávila fez duras críticas ao que ele classificou como sendo um “populismo da direita e da esquerda”. Além disso, ele ainda destacou a necessidade de tirar o eleitor do “sonambulismo” e “estado de cinismo”.
“O populismo de direita e esquerda prometeu que o Brasil iria crescer e nos deram 20 anos de estagnação econômica. Prometeram que iriam nos dar empresa e nos deram 12 milhões de desempregados”, começou o candidato do Novo.
“Prometeram que iam cuidar dos mais pobres e nos deram mais de 20 milhões de miseráveis. E nós vamos lembrar desses falsários todos os dias nessas eleições”, complementou Luiz Felipe D’Ávila, dizendo ainda que ele pode “ajudar o Brasil com o voto certo”.
Nas últimas eleições, o agora candidato do Novo era filiado ao PSDB. Em 2018, por exemplo, ele pretendia disputar as eleições para o governo do São Paulo. No entanto, ele acabou perdendo as prévias da legenda para João Doria que, no fim das contas, sagrou-se vencedor das eleições daquele ano.
Integrante do Novo nas pesquisas
De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, divulgada no mês de março, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua na frente quando o assunto são as intenções de voto para as eleições deste ano, com 43%. Logo atrás do petista está o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que tem 26%.
O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), que retirou sua candidatura, apareceu na pesquisa com 8%, seguido do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 6%. Lá atrás, alguns nomes como João Doria e o deputado André Janones Avante) somam apenas 2%. Já o representante do Novo, Felipe D’Ávila, aparece junto com Simone Tebet (MDB), não tendo somado nenhum pontuou na última pesquisa eleitoral.
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