O Partido liberal (PL), que tem entre seus filiados o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), revelou nesta quarta-feira (07) que o senador Rogério Marinho (PL) disputará a Presidência do Senado no ano que vem. A notícia foi dada pelo líder do PL do Senado, o parlamentar Carlos Portinho. Na ocasião, Rogério Marinho, que também estava no local, disse que, caso seja eleito, defenderá a “modernização econômica”.
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Não suficiente, Rogério Marinho também ressaltou que vai respeitar a democracia, a diversidade e quem pensa diferente. “Nós não somos candidatos contra ninguém, nós somos candidatos a favor do Brasil, da democracia e da Constituição. Defendemos que cada papel cumpra a sua missão”, disse.
“Nós não pretendemos ser — nem faremos — uma presidência contra o país, em oposição ao país, mas a favor do Brasil e da democracia brasileira”, disse o senador, que ainda relatou que pretende, caso seja eleito, conversar com todos os partidos e seus respectivos líderes.
Por fim, o representante do PL, partido que terá a maior bancada do Senado em 2023, visto que terá 15 dos 81 senadores da Casa, afirmou que “todos” devem “vassalagem e lealdade” à Constituição.
Ex-deputado federal, Rogério Marinho foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele deixou o cargo em maio deste ano para poder disputar e vencer uma vaga no senado pelo estado do Rio Grande do Norte.
Eleições do Senado
De acordo com informações do portal do Senado Federal, as eleições na Casa estão marcadas para acontecer no dia primeiro de fevereiro do ano que vem. Hoje, o Senado é presidido por Rodrigo Pacheco (PSD).
Nas últimas semanas, o senador começou as articulações políticas para tentar se reeleger. Recentemente, o presidente da República eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que pretende apoiar Rodrigo Pacheco, assim como também pretende apoiar Arthur Lira (PP), atual presidente da Câmara dos Deputados.
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