Diante das informações que estão sendo veiculadas no sentido de que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alertou o governo federal que deve paralisar as suas atividades nesta quarta-feira (7), por conta dos recentes bloqueios orçamentários, muitos brasileiros ficaram preocupados.
De acordo com a CNN, um ofício foi encaminhado ao secretário de Orçamento Federal, do Ministério da Economia, Ariosto Antunes Culau, no qual o órgão pontua:
“A falta dos recursos causará grave prejuízo ao funcionamento desta Autarquia, ocasionando suspensões de contratos, a partir da próxima quarta-feira, dia 07/12/2022, bem como deslocamentos de servidores de forma imediata, impactando, consequentemente, no atendimento à população e na prestação dos serviços essenciais do INSS”.
Posicionamento do INSS
Diante desse cenário, vale destacar que o INSS publicou uma nota de esclarecimento:
“O Ministério do Trabalho e Previdência e o INSS esclarecem que as restrições orçamentárias impostas neste fim de ano não ocasionarão interrupção dos serviços do INSS aos segurados. E que não haverá fechamento das unidades. O atendimento ao público está mantido.
Reforçamos também que todos os pagamentos dos benefícios operacionalizados pelo INSS, como aposentadorias, pensões, benefícios por incapacidade, além dos assistenciais (como o BPC), entre outros, estão assegurados”.
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Bloqueios
Cabe destacar que na última semana, o governo federal aplicou bloqueios em diversas pastas. Com isso, o poder executivo tem disponível cerca de R$ 2,4 bilhões para os chamados gastos discricionários de todos os ministérios nesta reta final de 2022.
Cabe mencionar que o INSS tem pedido recomposições orçamentárias já não é de hoje, visando alertar as dificuldades para aplicar os pagamentos de aposentadorias em dezembro.
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Greve do INSS
Vale lembrar que no primeiro semestre, servidores do órgão entraram em greve por dois meses.
Na ocasião, além da recomposição salarial na faixa de 20%, eles reivindicavam a realização de novos concursos públicos, sendo que o último havia sido realizado em 2015.
A saber, a estimativa de sindicatos da categoria é de que o INSS precisaria de 23 mil novos funcionários para dar conta da demanda em todo o país.
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