A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,7% da população ocupada no quarto trimestre de 2021. Em números absolutos, havia 38,9 milhões de trabalhadores informais no país no final de dezembro. Contudo, há muitos locais do Brasil em que essa taxa é bem mais elevada que a média nacional.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 17 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas superiores à média nacional. E o Pará ocupou a primeira posição no ranking nacional, com uma taxa de informalidade de 62,7%.
Em seguida, ficaram Maranhão (59,4%), Amazonas (58,7%), Piauí (57,4%), Bahia (55,3%), Sergipe (53,7%), Paraíba (52,6%) e Pernambuco (52,6%). Em contrapartida, as UFs com as menores taxas do país foram: Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%), Rio Grande do Sul (33,0%), Paraná (33,5%) e Distrito Federal (33,7%).
Vale destacar que a PNAD Contínua realiza o levantamento considerando as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Piauí tem maior taxa de subutilização do país
Além disso, o IBGE também revelou dados da taxa composta de subutilização da força de trabalho. Esse indicador se refere ao “percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada”, segundo o IBGE.
Em resumo, a taxa média anual ficou em 27,2%. E as três UFs com as taxas mais elevadas do país foram: Piauí (45,4%), Maranhão (44,5%) e Alagoas (42,6%). Aliás, o Piauí também teve o menor percentual de empregados formais do setor privado no país (48,6%) entre outubro e dezembro do ano passado. A média do país ficou em 73,5% no período.
Já Santa Catarina registrou a menor taxa de subutilização do país, de apenas 10,2%, seguida por Mato Grosso (14,2%) e Paraná (17,4%). Em relação aos empregos formais, Santa Catarina apresentou a maior taxa entre as UFs (87,9%). Em seguida, ficaram São Paulo (81,5%) e Rio Grande do Sul (80,9%).
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