A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,6% da população ocupada no terceiro trimestre deste ano. Isso significa que havia 38 milhões de trabalhadores informais no país no final de setembro. Contudo, há muitos locais do país em que essa taxa é ainda mais elevada.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 17 das 27 Unidades da Fedração (UFs) tiveram taxas superiores à média nacional. E o Pará teve a maior taxa do país (62,2%).
Em seguida, ficaram Amazonas (59,6%), Maranhão (59,3%), Piauí (57,7%), Bahia (55,6%) e Sergipe (54,7%). Em contrapartida, as UFs com as menores taxas do país foram: Santa Catarina (26,6%), São Paulo (30,6%), Distrito Federal (31,8%), Rio Grande do Sul (32,2%) e Paraná (33,9%).
Vale destacar que a PNAD Contínua realiza o levantamento considerando as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Maranhão tem maior taxa de subutilização do país
Além disso, o IBGE também revelou dados da taxa composta de subutilização da força de trabalho. Esse indicador se refere ao “percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada”, segundo o IBGE.
Em resumo, a taxa nacional ficou em 26,5% no terceiro trimestre deste ano. E as três UFs com as taxas mais elevadas do país foram: Maranhão (43,0%), Piauí (42,7%) e Sergipe (42%). Aliás, o Maranhão também teve o menor percentual de empregados formais do setor privado no país (49,6%) entre julho e setembro. A média do país ficou em 74,1% no período.
Já Santa Catarina registrou a menor taxa de subutilização do país, de apenas 9,9%, seguida por Mato Grosso (12,9%) e Rondônia (16,9%).
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