Muito se ouve falar de um benefício que irá, permanentemente, contribuir com as mães solo todos os meses. No entanto, embora tenha sido criado pela deputada Erika Kokay (PT-DF) e o ex-deputado Assis Carvalho (PT-PI) em 2020, o Auxílio para Mãe Solteira ainda não foi creditado na conta.
Antes de mais nada, vale lembrar que o projeto prevê um pagamento permanente de R$1.200 como um auxílio financeiro para as chefes de família e, atualmente, há uma enorme expectativa que o valor seja liberado.
Mas apesar da grande expectativa, ainda é necessário aguardar por novas informações do Ministério da Cidadania. Saiba as últimas novidades sobre o tema a seguir!
Quais as regras do benefício?
Sobretudo, é fundamental deixar claro que o Auxílio para Mãe Solteira tem o objetivo de contribuir financeiramente com as cidadãs de baixa renda e chefes de família. Mas por se tratar de um dos benefícios do Governo Federal, é essencial seguir algumas regras básicas para fazer parte do programa, como:
- Ter completado, no mínimo 18 anos;
- Não ter um parceiro que more na mesma casa;
- Deve ter pelo menos um filho abaixo de 18 anos sob sua responsabilidade;
- Não estar em um emprego formal de carteira assinada;
- Também não participar de nenhum benefício do Governo Federal ou também programas assistenciais ou previdenciários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
- Nem receber seguro-desemprego;
- Ser inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e estar com os dados atualizados;
- Sua renda mensal máxima deve ser de até ½ salário mínimo ou então, uma renda familiar de até 3 salários mínimos.
Outro detalhe é que o pagamento de R$1.200 permanente para mães solo também estará disponível para as mães que são registradas no MEI (Microempreendedor Individual).
Pagamento do Auxílio Mãe Solteira na sexta-feira (27)
De antemão, vale lembrar que o Auxílio Permanente para Mãe Solteira foi criado em 2020 e a ideia inicial era que ele tivesse sua aprovação instantânea. No entanto, já se passaram anos e ainda não foi aprovado no Congresso Nacional.
Mas baseado no projeto, a previsão é pagar um valor mensal de R$1.200, contudo ainda não há uma data definida para os pagamentos começarem.
Se há uma boa notícia em tudo isso é que, anteriormente, ele já foi aprovado na Comissão dos Direitos da Mulher. Agora resta somente aguardar por novas informações do Ministério da Cidadania a respeito do assunto no Congresso Nacional.
Quem já participa de outro benefício terá direito ao Auxílio Mãe Solteira?
Essa pergunta foi respondida pelo Ministério da Cidadania, que segundo as informações sobre o benefício, quem já participa de outro programa de transferência de renda não terá direito ao Auxílio Mãe Solteira.
Por esse motivo, antes de se inscrever no Bolsa Família, a mãe deve saber que poderá perder a oportunidade futuramente.
Como fazer a inscrição no Bolsa Família?
Primordialmente, é importante conhecer mais sobre o Bolsa Família. Ele é um programa antigo que voltou neste mês de janeiro para substituir o Auxílio Brasil. Lembrando que esse benefício estava em vigor até dezembro de 2022. Nesse caso, muitos cidadãos já participam do programa e assim, só deverão manter os dados atualizados no Cadastro do Governo Federal.
Por outro lado, muitos brasileiros não conseguiram se inscrever anteriormente e agora desejam fazer parte. Para isso, o primeiro passo é procurar o CRAS de sua região com todos os documentos e o comprovante de residência em mãos para realizar o cadastro. Esse cadastro deve ir para a base de dados do governo.
Após a conclusão do cadastro, o Ministério da Cidadania analisa esse dados e logo em seguida, caso seja aprovado, o cidadão começa a receber o benefício mensalmente.
É, portanto, imprescindível que todas as crianças que residam na casa da beneficiária estejam com o cartão de vacinação atualizado. Além disso, gestantes e crianças menores de 10 anos devem fazer acompanhamento médico periódico, pois, essa é uma das exigências do programa. Ademais, os alunos da rede pública de ensino devem ser frequentes nas aulas.