Uma boa parte das mães, chefes de família no Brasil, tem aguardado pelo Auxílio Mãe Solteira desde 2020. A verdade é que esse assunto vem sendo muito comentado, no entanto, o Ministério da Cidadania ainda não divulgou novidades sobre o assunto.
Em suma, a meta do benefício é pagar duas mensalidades do antigo “Auxílio Emergencial”. Contudo, a versão do programa social ainda não foi oficializada. Vale lembrar que a proposta partiu da deputada Erika Kokay em parceria com o ex-deputado Assis Carvalho, no ano de 2020.
Antecipadamente, também é necessário dizer que o pagamento do Auxílio para Mães Solteiras, ainda é um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional. Sendo assim, ele ainda não tem previsão para aprovação.
Sobre a situação das Mães solo
Atualmente, as mães solo acabam, frequentemente, enfrentando dificuldades financeiras, pois, muitas vezes trabalhar e cuidar dos filhos não é nada fácil. Além disso, elas também precisam lidar com a falta de apoio do pai da criança. Fora ainda enfrentar o estigma e o preconceito da sociedade.
Dessa forma, a falta de políticas públicas que apoiem as mães solteiras também é um problema que afeta muito. Sendo assim, elas acabam não tendo acesso a benefícios sociais, como aposentadoria, seguro-desemprego e assistência médica. Esses fatores, tornam ainda mais difícil que elas consigam se sustentarem e garantir que seus filhos tenham uma infância saudável e segura.
Nesse sentido, é fundamental que o governo dê mais apoio e também recursos para as mães solteiras, no intuito de ajudá-las a superar esses desafios, garantindo que suas crianças tenham as mesmas oportunidades de sucesso que outras. Dessa forma, é necessário também incluir políticas públicas, promovendo empregos com respeitos justos, assistência financeira, além de serviços de saúde de qualidade. Outra forma de diminuir os impactos é através de campanhas para combater o estigma e o preconceito contra mães solteiras.
Regras básicas para o Auxílio Mãe Solteira
Antes de mais nada, é muito difícil confirmar novas informações sobre o Auxílio para Mãe Solteira. Afinal de contas, ele ainda segue aguardando aprovação. No entanto, assim que foi criado o projeto, algumas regras básicas já foram mencionadas sobre o benefício.
Sendo assim, de acordo com o projeto de lei, para receber o benefício de mãe solo, a beneficiária deve, primordialmente, estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). Para esclarecer, a ideia desse sistema é reunir informações sobre toda a população brasileira de baixa renda, canalizando para iniciativas sociais.
Do mesmo modo, a mulher chefe de família pode receber Auxílio Mãe Solteira de R$ 1,2 mil, caso atenda as seguintes exigências:
- Ter idade mínima de 18 anos;
- Sem um emprego com carteira de trabalho;
- Sem um companheiro ou cônjuge;
- Inscrito no Cadastro Único – CadÚnico;
- Que não participe de nenhum programa federal de transferência de renda;
- Renda mensal de até 1/2 (meio) salário mínimo por pessoa ou família total de três salários mínimos;
- Pelo menos um filho menor de dezoito anos sob seus cuidados;
- Beneficiária de programas previdenciários ou assistenciais do INSS;
- Que não receba seguro-desemprego.
No entanto, esse recurso ainda não possui informações oficiais. Justamente por não estar regulamentado e ainda não homologado, não é possível se cadastrar para o programa. Consequentemente, é preciso aguardar o posicionamento do governo.
É importante deixar claro que para aprovação, o projeto ainda precisa ser analisado pelas Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC). Com isso, se ocorrer a aprovação total do comitê, em seguida, ele será enviado ao Senado Federal para votação e, depois, ao presidente para aprovação.
Adicional de R$ 150 para o Bolsa Família
Sobretudo, vale lembrar que existem motivos para a criação de um adicional para o programa Bolsa Família. Nesse sentido, a proposta não é apenas dar um valor a mais para quem tem crianças de até 6 anos de idade.
A ideia do projeto é “equilibrar” uma balança que está desregulada, isso, pois, a falsa justiça do pagamento é de que todos recebem R$ 600 no mínimo. Mas, o problema é que famílias de uma pessoa só recebem o mesmo que famílias com três crianças pequenas.
Dessa forma, ao invés de diminuir para alguns, o Governo Federal teve a ideia de garantir um pagamento extra de R$150 para famílias com crianças pequenas. Assim, multiplicar esse valor a mais que, provavelmente, começará a ser pago em março, ao que tudo indica.