De acordo com os ministros de Bolsonaro e o próprio presidente, o comandante do Senado, Rodrigo Pacheco, teria deixado com que o poder chegasse ao ápice de sua cabeça, que foi “picado pela mosca azul”.
O presidente do Senado iniciou as investigações da CPI que deve investigar as omissões do governo federal que desencadearam mais de 408 mil mortos. Jair era a favor de que as investigações abrangessem também a escala estadual e municipal, mas seu pedido foi negado por ir contra a Constituição.
Arthur Lira, presidente da Câmara, argumenta que agora não é o melhor momento para buscar culpados e que deveriam esperar mais, visto que o Brasil enfrenta um grande número de casos da Covid-19 e a situação é extremamente delicada.
Lira, Pacheco e impeachment
Lira disse, na semana passada, que praticamente todos os pedidos de impeachment contra o presidente eram infundados e que não tinham motivos concretos para estarem ali. De acordo com ele, é necessário esperar mais tempo para analisar.
Criticou, na semana passada, toda a pressão que está sofrendo para assinar um dos documentos sendo que, enquanto Rodrigo Maia administrava a Câmara, isso não acontecia.
“É um desconhecido. Não tem votos para ser síndico, mas foi picado pela mosca azul e acha que pode ser alguma coisa em 2022. Está cometendo um grave erro político”, disse um dos ministros.
Tanto Pacheco quanto Lira concordam sobre a necessidade da vacinação em massa e de um plano mais concreto e rápido. No entanto, divergem quando o assunto se trata das investigações do governo.
Nesta segunda-feira (03), foi realizada a entrega conjunta das vacinas para a Covid-19 em todo o Brasil. Segundo Queiroga, ministro da Saúde, elas estavam atrasadas devido a problemas técnicos que foram enfrentados durante as entregas chinesas mas que, nesta semana, tudo estaria resolvido.
No Rio Grande do Sul e no Uruguai pode haver a vacinação conjunta entre os dois países nas fronteiras. Atualmente, 6,5% da população foi vacinada com as duas doses da vacina, enquanto 13,9% recebeu apenas uma dose.