Na tarde desta quinta-feira (04), o novo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM), se mostrou otimista quanto a aprovação da reforma tributária. Para ele a pauta deverá ser aprovada entre os meses de agosto e outubro deste ano.
A aprovação das reformas tributária e econômica estava presente dentre os itens que compunham a lista entregue pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a Pacheco e Arthur Lira. Desde os primeiros momentos de seu mandato como presidente do Senado Pacheco defendeu a aprovação das reformas.
“É uma prioridade para o país”, afirmou o senador ao falar sobre o tema. Pacheco afirmou que em breve será retomada a comissão mista criada em 2020 para tratar sobre a reforma e então se decidirá se a votação do tema começará na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal. Na manhã desta quinta-feira ele reuniu-se com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), presidente da comissão, e o senador Roberto Rocha (PSDB), relator do tema.
Amadurecimento e Diálogo
O início das relações entre Rodrigo Pacheco e o presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira, está pacífico desde que ambos assumiram as presidências das duas Casas Legislativas. Ambos apontam que primeiramente o tema deverá ser analisado dentre as lideranças para avaliar qual a melhor casa para iniciar os debates sobre a reforma. Também em tom pacífico que ambos se reuniram nesta manhã e discutiram a pauta.
“Não vai haver briga por protagonismo entre Câmara e Senado com relação a essas reformas. Elas têm que andar constitucionalmente nas duas Casas. Pouco importará se começará em uma ou se findará em outra”, garantiu Lira.
Importância das reformas
A reforma tributária, assim como outras que foram propostas pelo Governo Federal, são temas muito caros ao presidente Jair Bolsonaro. Pacheco, que se elegeu para a presidência do senado com o apoio do presidente da República buscou deixar bem claro seu foco na aprovação das reformas o mais brevemente possível.
O Governo Federal depende da aprovação da reforma tributária e das outras propostas de reformas apresentadas ao Congresso Nacional, pois elas são o ponto central da pauta econômica do ministro Paulo Guedes.