Quem estava pensando que o Brasil iria aprovar o Auxílio Emergencial sem a aprovação da PEC Emergencial, pode parar de pensar. Em reunião, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) prometeram que isso não aconteceria.
Os presidentes da Câmara e do Senado participaram de uma reunião com o próprio Presidente do país, Jair Bolsonaro. Nessa reunião, os dois prometeram para o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que eles iriam aprovar a PEC Emergencial.
E se eles estão dizendo isso, significa que o caminho para o retorno do Auxílio é um pouco mais turbulento do que se pensava. Isso porque a aprovação da PEC pode demorar um pouco. Pacheco quer colocar o texto em votação no Senado já na próxima quarta-feira (3).
Mas colocar em votação não necessariamente quer dizer que ela vai passar por uma aprovação rápida. Com PEC ou sem PEC, o fato é que o Governo Federal segue prometendo que vai pagar o auxílio já a partir do próximo mês de março.
A fala dos presidentes do Congresso acalmam Paulo Guedes. É que nos últimos dias, surgiram histórias de bastidores de que uma ala mais política do Governo queria aprovar o auxílio sem essa contrapartida. Mas essa história acabou não indo para frente.
Auxílio só com PEC
A PEC da contrapartida é polêmica. Entre outras coisas, ela permite que o Governo corte gastos com servidores. Isso para os casos de crise econômica grave. Isso, aliás, é o que está acontecendo neste exato momento.
A PEC também tinha um trecho que queria tirar a taxa mínima de gastos com saúde e educação no Brasil. Mas esse tema recebeu tantas críticas que o relator da proposta Márcio Bittar (MDB-AC) decidiu retirar essa parte.