Jader Filho, ministro das Cidades, revelou uma ótima notícia nesta quarta-feira (19). De acordo com o chefe da pasta, o novo Minha Casa, Minha Vida, dará aos participantes do programa a chance de financiar imóveis sem entrada.
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Segundo o chefe da pasta, tal fato será possível por conta do aumento do subsídio do governo e parcerias com estados e municípios – conforme Jader Filho, as parcelas futuras do programa também devem ficar menores. “Nos financiamentos pelo FGTS, fizemos um trabalho para que mais famílias tenham acesso. Nós identificamos que a principal dificuldade que as pessoas tinham era o valor da entrada”, começou o ministro.
“As pessoas geralmente já têm o valor da parcela, que é o valor que elas pagam de aluguel. E muita das vezes o aluguel que elas pagam é menor que a parcela que irão pagar”, relatou ele, explicando que foi, por conta disso, que o governo federal resolveu aumentar o subsídio, que não era atualizado desde 2017.
Essa revelação foi feita pelo ministro durante entrevista ao “Bom dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Na ocasião, ele ainda explicou que, na nova versão do Minha Casa, Minha Vida, o subsídio para complementação da compra do imóvel pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aumentou – antes, o valor máximo era de R$ 47.500 e, agora, é de R$ 55.000. Isso, levando em conta fatores populacionais, sociais e de renda.
De acordo com o ministro, o governo vem conversando com estados e municípios para incrementar ainda mais o programa. “Por exemplo, se no Rio de Janeiro o governador ou prefeito quiserem entrar junto conosco, a gente soma os subsídios e com isso a gente tem capacidade não só de zerar a entrada como de abater parte das parcelas”, relatou.
Por fim, Jader Filho ainda citou um pedido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que os novos imóveis da faixa 1 tenham varanda, biblioteca, bicicletário e ponto para instalação de ar-condicionado – os apartamentos deverão ter, no mínimo, 41,5 m².
Pelas regras do novo Minha Casa, Minha Vida, os terrenos para a faixa 1 devem ser mais bem localizados. Nesse sentido, deve-se avaliar itens como disponibilidade de infraestrutura urbana básica (rede de energia, água e esgoto) até 300 metros dos condomínios e acesso a equipamentos públicos de saúde, educação e assistência social a uma distância caminhável de até dois quilômetros.
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