Boa notícia! A nova regra de correção fez o governo elevar a previsão para o salário mínimo no próximo ano.
A saber, o projeto da Lei Orçamentária de 2024, que será enviado no final do dia nesta quinta-feira (31) ao Congresso, prevê o mínimo de R$ 1.421, ou seja, R$ 32 mais alto do que o valor de R$ 1.389 proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Em relação ao patamar atual, que é de R$ 1.320, o aumento é de R$ 101.
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Aumento do salário mínimo
O valor, confirmado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, representa um aumento real (acima da inflação) de 7,7% em relação a 2023.
Em resumo, a alta obedece ao retorno da regra de correção automática do salário mínimo, sancionada nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia sido extinta em 2019.
Vale destacar que essa regra estabelece que o salário mínimo subirá o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos antes. Para 2024, a correção considera o PIB de 2022, que cresceu 2,9%.
Ainda mais, o valor final do salário mínimo em 2024 pode ficar ainda maior, caso o INPC até novembro suba mais que o esperado até novembro.
Com base na inflação acumulada entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, o governo enviará uma mensagem modificativa ao Congresso no início de dezembro.
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Estimativa
A previsão oficial para o INPC em 2023 está 4,48%. O valor consta no último Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado no fim de julho. A próxima estimativa será divulgada no fim de setembro, na nova edição do Boletim Macrofiscal pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
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Salário mínimo
Por fim, cabe mencionar que, de acordo com informações divulgadas em maio pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 54 milhões de pessoas no Brasil. Assim, percebe-se o tamanho do impacto na economia e na vida das pessoas.
Com informações da Agência Brasil
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