A oposição ao Governo está reagindo ao decreto de Jair Bolsonaro sobre as armas de fogo no Brasil. Na última sexta-feira (12), o Presidente editou um decreto e facilitou o acesso de brasileiros às armas de fogo no Brasil.
Entre outras coisas, Bolsonaro permitiu a ampliação da quantidade de armas por cada cidadão e facilitou a emissão de laudos técnicos. Esse último ponto recebeu ainda mais críticas. É que há um temor de que bandidos e pessoas com problemas psicológicos encontrem armas com mais facilidade.
Para fazer isso, Bolsonaro apenas fez alterações em um decreto de 2019. Seja como for, a polêmica já existe. Nesta segunda-feira (12), o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que vai entrar com uma representação no Ministério Público Federal (MPF).
O Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) também criticou duramente o decreto. Ele disse que as novas regras “ajudam quadrilhas e milícias na luta para conseguir mais armas para o crime”. Ele disse que a sociedade precisa fazer pressão contra as mudanças.
Marcelo Freixo (Psol), disse que isso seria um “atentado de Bolsonaro contra a democracia”. Freixo é um deputado federal que trabalha justamente com a questão da segurança pública. Ele é contra a liberação de mais armas para a população.
Decreto das armas
Esse decreto das armas acabou pegando muita gente de surpresa. Isso porque a publicação aconteceu na sexta-feira de carnaval. Seja como for, ele causou muita polêmica mesmo assim. Bolsonaro ainda não respondeu essas críticas.
Mas quando falava sobre o decreto, o Presidente disse que essa seria uma questão “de dar poder ao povo contra os possíveis atos ditatoriais dos seus governantes”. Mas o fato é que a polêmica tende a crescer. Isso porque a discussão vai chegar ao Congresso.