Deputados de oposição reagiram duramente contra a portaria do Ministério da Educação que permite o retorno das atividades presenciais nas Universidades Públicas do país a partir de 2021. A portaria impacta diretamente os professores.
Até a publicação desta matéria, por volta das 15h desta quarta-feira (2), deputados apresentaram ao menos cinco projetos para sustar a norma. A ideia deles é portanto que as universidades públicas não voltem ao trabalho presencial nesta momento.
No geral, todos os protestos usam os mesmos argumentos. O principal deles, aliás, é o de que “as universidades não estão prontas para este retorno”. Foi o que disse, por exemplo, a deputada Alice Portugal, do PCdoB da Bahia.
“É portanto uma ação absolutamente desorganizada dos ministros de plantão”, disse a deputada. Ela apresentou uma proposta para sustar a portaria ao lado da também deputada Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul.
Além delas, outros deputados também apresentaram propostas semelhantes com o mesmo objetivo de sustar a portaria. Foram os casos dos documentos da deputada Samia Bonfim, do PSOL de São Paulo, Túlio Gadelha, do PDT de Pernambuco , Joenia Wapichana, da Rede de Roraima e de André Figueiredo, do PDT do Ceará.
Professores nas universidades
Essa é, no entanto, uma discussão antiga. Embora a pandemia siga acontecendo, muita gente defende o retorno presencial das atividades. Mas outros profissionais afirmam que não se sentem seguro para esse retorno agora.
Não se sabe se alguns desses projetos irão impedir a portaria. Mas pela quantidade deles, dá para imaginar o tamanho da polêmica. Seja como for, resta esperar para as cenas dos próximos capítulos. Isso porque até agora não temos nenhuma definição.
O retorno deve acontecer no dia 21 de janeiro. Pelo menos esse é o desejo do Ministério. O Governo não deu mais detalhes. Pelo menos não até agora.