Uma “revolução extraordinária” para facilitar a vida de milhões de famílias que podem voltar ao mercado de consumo. Assim o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu o Desenrola Brasil, programa criado pelo Governo Federal para ajudar as famílias brasileiras que têm dívidas a saírem dessa situação e limparem os nomes.
A afirmação foi durante entrevista ao jornalista Marcos Uchôa em mais uma edição do “Conversa com o Presidente”, bate-papo semanal pelo ambiente digital. A saber, o evento foi transmitido pela TV Brasil.
O presidente está em Bruxelas, capital da Bélgica, onde participa da 3ª Cúpula Celac-União Europeia. O encontro reúne 60 lideranças de países latino-americanos e europeus.
Ainda mais, Lula antecipou que o governo disponibilizará, em setembro, um aplicativo voltado a “pessoas que devem nas lojas”, o que, segundo ele, “salvará 72% da população que está endividada.
Renegociação de dívidas
Quando questionado sobre o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil), lançado recentemente pelo governo federal, com o objetivo de ajudar os brasileiros a quitarem as suas dívidas, Lula disse que “o que está acontecendo é uma revolução extraordinária”.
“Todo mundo que tem pequena dívida de R$ 100 vai já ficar isento e sair do Serasa, e quem ganha até R$ 20 mil já pode negociar a dívida com os bancos. Teve banco anunciando redução de 96% na dívida”, disse o presidente.
Aliás, diversos bancos já sinalizaram a adesão ao Programa Desenrola Brasil. Clique aqui para conferir quem se manifestou.
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Aplicativo
Em complemento, o presidente Lula adiantou que em setembro o governo vai lançar uma novidade:
“Um aplicativo para as pessoas que devem para o varejo, nas lojas”, sinalizou.
Então, por meio dele, será possível obter, também, descontos nas dívidas.
“Vai ser excepcional. Se der certo, vamos salvar no mínimo 72% da população que está endividada. E vai permitir que essas pessoas voltem para o mercado de consumo, livres de suas pequenas dívidas”, explicou.
“Pobre não gosta de ter dívidas. Pobre gosta de pagar o que deve. Por isso está tendo tanta procura para resolver o problema da dívida. Todos querem andar de cara limpa, entrando nos lugares de cabeça erguida por não estarem devendo”, disse.
No entanto, Lula alertou que, caso seja necessário fazer, posteriormente, outras dívidas, as pessoas o façam, “mas sempre de forma muito responsável”.
Aliás, o governo sinalizou que lançará, no âmbito do Desenrola Brasil, um programa de educação financeira, com o objetivo de prevenir o risco de os consumidores caírem em novos débitos após limparem seus nomes.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Palácio do Planalto
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