Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (16) culminou na prisão de quatro pessoas suspeitas de integrarem um grupo extremista que fazia apologia ao nazismo e disseminava ódio a negros e a judeus em redes sociais. De acordo com as informações, os integrantes conversavam até sobre a compra de armas.
Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro relatou que a operação foi deflagrada com a ajuda do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e as prisões aconteceram nas seguintes cidades:
- Campos dos Goytacazes e Valença, no Rio de Janeiro;
- E em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo.
Documentários para aprender sobre o Nazismo
De acordo com a polícia, agentes da entidade apreenderam facões, arco, fechas, livros sobre o nazismo e até mesmo explosivos. Além das prisões, os funcionários públicos também cumpriram 31 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Alerta sobre a apologia ao nazismo
Ainda conforme a Polícia Civil, as apurações começaram depois que as autoridades brasileiras receberam um alerta do Cyber Lab e da Homeland Security Investigations (HSI), órgãos do governo dos EUA. Isso, há sete meses.
Depois de ter recebido as informações, agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) prenderam um homem identificado como José Raphael Tomas Zéfiro. Com o suspeito, os policiais apreenderam também itens como computador, telefone e quatro videogames.
A partir de uma análise feita nesses aparelhos, constatou-se que o suspeito mantinha contato com adultos e menores. “José Raphael integrava grupos de WhatsApp cujos membros se autodeclaram nazistas, ultranacionalistas e nacional-socialistas”, explicou a corporação, que não revelou o nome das pessoas que foram presas nesta quinta.
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