Causada pelo vírus B (HBV), a hepatite B é uma doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga. Como o HBV está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma infecção sexualmente transmissível.
A princípio, se uma mulher grávida tiver hepatite B, ela pode transmitir a infecção para o bebê durante o parto. Contudo, isso pode ser evitado através da vacinação da mãe e a administração de gamaglobulina hiperimune (HBIG) e vacinação do bebê até 72h após o nascimento.
Nesse sentido, a maioria dos recém-nascidos infectados com o vírus da hepatite B não apresenta sintomas, mas têm 90% de chance de desenvolver hepatite B crônica, o que é muito grave.
Isso pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo danos ao fígado, câncer de fígado e até a morte.
Contágio
- Relações sexuais desprotegidas;
- de mãe para bebê na gestação, parto ou amamentação;
- compartilhamento de: agulha, lâmina de barbear, alicate de unha e outros objetos cortantes contaminados.
Prevenção da hepatite B
- Usar preservativo;
- tomar as três doses da vacina;
- não compartilhar objetos de uso pessoal nem equipamentos para aplicação de piercings e tatuagens.
Vacinação da hepatite B
A vacina contra Hepatite B está inserida no Calendário Nacional de Vacinação e é obrigatória de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.
Por isso, está indicada para pessoas de todas as faixas etárias e faz parte da rotina de vacinação das crianças. Então, a aplicação deve ser feita, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica. Esta é uma forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer. Especialmente indicada para gestantes não vacinadas.
Cuidados
Além disso, precisamos ter alguns cuidados nos casos em que se sabe que o indivíduo tem infecção ativa pelo HBV, para minimizar as chances de transmissão para outras pessoas. As pessoas com infecção devem:
- Ter seus contatos sexuais e domiciliares e parentes de primeiro grau testados e vacinados para hepatite B;
- Utilizar camisinha durante as relações sexuais se o parceiro não for imune;
- Não compartilhar instrumentos perfuro cortantes, objetos de higiene pessoal ou outros itens que possam conter sangue;
- Cobrir feridas e cortes abertos na pele;
- Limpar respingos de sangue com solução clorada;
- Além disso, não doar sangue ou esperma.
Por fim, veja mais sobre o tratamento aqui.