O Brasil registrou 30,6 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no trimestre de maio a julho deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, esse percentual ficou 3,5% maior que o registrado no trimestre móvel anterior, o que representa 1,0 milhão de pessoas a mais nessa condição no país. Vale destacar que a pandemia da Covid-19 impulsionou a queda dos números em 2020. Já em relação ao trimestre de maio a julho de 2020, o nível cresceu 4,2%, ou 1,2 milhão de pessoas.
Da mesma forma, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada também cresceu no comparativo mensal, totalizando 10,3 milhões de pessoas. A propósito, os avanços foram ainda mais expressivos. Em relação ao trimestre de fevereiro a abril deste ano, o número cresceu 6,0% (587 mil pessoas). Já no comparativo anual, o número disparou 19,0%, acréscimo de 1,6 milhão de pessoas trabalhando no país sem carteira assinada.
A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o órgão divulgou as informações nesta quinta-feira (30).
Número de trabalhadores por conta própria bate recorde
Além disso, o IBGE informou que o número de trabalhadores por conta própria no país cresceu 4,7% no período em relação ao trimestre móvel anterior. Isso representa um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas nessa condição de trabalho. Esse número é recorde desde o início da série histórica.
A taxa também avançou na comparação anual. Nesse caso, o crescimento foi bem mais expressivo, de 17,6%. Isso corresponde a 3,8 milhões de pessoas a mais trabalhando por conta própria no Brasil.
Já em relação à categoria dos trabalhadores domésticos, o número chegou a 5,3 milhões de pessoas. Essa taxa ficou 7,7% maior que a registrada no trimestre móvel anterior. Por sua vez, o número disparou 16,1% no comparativo anual, o que corresponde a 739 mil pessoas a mais nessa condição.
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel encerrado em julho, na comparação com o trimestre móvel anterior.
Leia Mais: População subocupada do país bate recorde no trimestre encerrado em julho