O Brasil registrou 30,2 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no segundo trimestre deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.
Em resumo, esse percentual ficou 2,1% maior que o registrado no trimestre anterior, o que representa 618 mil pessoas a mais nessa condição. Vale destacar que a pandemia da Covid-19 impulsionou a queda dos números em 2020. Já em relação ao mesmo trimestre de 2020, o nível continuou estável.
Da mesma forma, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada também cresceu no comparativo mensal, totalizando 10,0 milhões de pessoas. A propósito, o avanço de 3,4% corresponde a 332 mil pessoas a mais nessa condição. Já em relação ao segundo trimestre de 2020, o número disparou 16,0%, acréscimo de 1,4 milhão de pessoas trabalhando no país sem carteira assinada.
A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou as informações nesta terça-feira (31).
Número de trabalhadores por conta própria bate recorde
Além disso, o IBGE informou que o número de trabalhadores por conta própria no país subiu 4,2% no período em relação ao trimestre anterior. Isso representa um acréscimo de 1,0 milhão de pessoas nessa condição de trabalho. Esse número é recorde desde o início da série histórica.
A taxa também avançou na comparação anual. Nesse caso, o crescimento foi bem mais expressivo, de 14,7%. Isso representa 3,2 milhões de pessoas a mais trabalhando por conta própria no Brasil.
Já em relação à categoria dos trabalhadores domésticos, o número chegou a 5,1 milhões de pessoas. Essa taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior. Contudo, o número disparou 8,4% no comparativo anual, o que corresponde a 394 mil pessoas a mais nessa condição.
Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. O nível ficou 0,6 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada nos três primeiros meses deste ano (14,7%). Por outro lado, a taxa ficou 0,8 p.p. maior que o nível observado no segundo trimestre de 2020 (13,3%).
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