A Pesquisa de Informações Básicas Estaduais – ESTADIC apontou uma queda de 4,6% no número do pessoal ocupado na administração estadual e distrital em 2019. Além disso, o levantamento indicou que 85,4% das pessoas ocupadas faziam parte da administração direta. A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa, divulgou as informações nesta quarta-feira, dia 2.
Em resumo, o número de pessoas ocupadas na administração direta e indireta passou de 3.128.944, em 2018, para 2.983.603, no ano passado. Ou seja, uma queda de 4,6%. O levantamento ainda mostrou que, do total registrado em 2019, 2.548.542 pessoas estavam vinculadas à administração direta. Isso representa 85,4% das mais de três milhões de pessoas ocupadas no setor. Já os 14,6% (435.351 pessoas) estavam vinculados à administração indireta.
De acordo com o IBGE, os servidores estatutários ainda possuem participação expressiva em ambas as administrações. Contudo, o seu percentual diminuiu entre os anos. Em suma, houve uma queda de 82,0%, em 2018, para 80,6%, em 2019, na administração direta. Nesse caso, o valor absoluto passou de 2.233.533 para 2.053.269, uma diminuição de quase 180 mil pessoas. Da mesma forma, houve queda na administração indireta, que registrou uma retração percentual ainda maior, de 51,7%, em 2018, para 44,2%, no ano passado.
Número de servidores sem vínculo permanente cresce
O levantamento apontou que a participação do pessoal sem vínculo permanente na administração direta saltou de 13,8% (376.462) para 15,4%. Ao mesmo tempo, o número de pessoas vinculadas à administração direta através do regime celetista teve leve queda de 0,5% para 0,4% entre 2018 e 2019. Em síntese, o quantitativo caiu de 13.782 pessoas para 10.284.
No entanto, na administração indireta, houve um avanço de 27,9% para 35,4% na quantidade de celetistas. Isso equivale a um aumento de quase 42 mil pessoas ocupadas, visto que o número passou de 112.367, em 2018, para 153.945, em 2019. Assim como relatado anteriormente, o percentual de pessoal ocupado sem vínculo permanente na administração indireta também cresceu, passando de 9,1% para 10,2%. Isso quer dizer que passou de 36.747 para 44.424 entre os anos pesquisados.
Por fim, as maiores proporções de pessoal sem vínculo permanente ficaram em: Mato Grosso (39,1%), Espírito Santo (34,9%), Paraíba (33,8%), Santa Catarina (33,7%) e Tocantins (33,6%). Na outra ponta da lista, ficaram Sergipe (4,6%), Minas Gerais (2,6%), Rio Grande do Norte (2,3%) e Rio de Janeiro (2,2%), com as menores taxas.
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