Os brasileiros continuam enfrentando desafios para pagar suas dívidas. Quem mora no país, precisa conviver com inflação elevada, juros subindo sem parar e economia perdendo cada vez mais o fôlego. Nesse cenário, não surpreende que o número de dívidas no Brasil também dispare.
De acordo com o “Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil”, produzido pela Serasa, o número de dívidas totais no país cresceu 2,31% em outubro deste ano na comparação com setembro. Assim, totalizou 213.268 milhões de contas em atraso. A saber, esse é o maior avanço registrado no ano.
Vale destacar que o valor das dívidas também está mais elevado em 2021. Em média, as contas em atraso possuem um valor de R$ 4.000,61 por pessoa. Já em relação às dívidas, o valor médio de cada débito chegou a R$ 1.189,38 em outubro.
Além disso, a Serasa também revelou que o número de brasileiros inadimplentes subiu para 63,4 milhões. Esse é o maior patamar desde julho do ano passado, época em que o país tinha 63,5 milhões de inadimplentes.
Segmento de bancos e cartões lideram ranking de inadimplência
Em resumo, o segmento de bancos e cartões de crédito continuam liderando o ranking de contas em atraso no país. Este segmento representou 28,70% do total das contas responsáveis pela inadimplência em outubro. Na sequência, ficaram as dívidas relacionadas a tarifas básicas, como água e luz (23,5%) e as contas do varejo (13%).
Já em relação às regiões do país, o maior número de contas inadimplentes se concentrou no Sudeste (28.577.461) e no Nordeste (15.665.620). Enquanto isso, os estados brasileiros com mais inadimplentes foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná. No entanto, estes também foram os lugares com o maior volume de dívidas negociadas.
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