Cerca de 47 milhões de pessoas deverão receber o novo Auxílio Emergencial. Pelo menos essa é a ideia inicial do Governo Federal. Eles chegaram neste número depois de um longo processo de análise de cruzamentos de dados de cidadãos brasileiros.
Esse número representa uma estimativa maior do que a que o Governo estava pensando. Há algumas semanas, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a dizer que o novo programa poderia chegar para cerca de 30 milhões de pessoas.
Todas essas estimativas incluem os 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família. Então seja 30 milhões, ou 47 milhões, já é certo que este montante vai incluir os cidadãos que recebem o Bolsa Família do Governo Federal.
Seja como for, mesmo que se confirme o auxílio para 47 milhões, esse número é mais baixo do que o dos pagamentos do ano passado. No começo da pandemia, o Governo pagou parcelas de R$600 e de R$1200 para cerca de 65 milhões de pessoas no Brasil.
Em setembro, o valor do programa caiu de R$600 para R$300. Já nesta época, houve uma diminuição no número de pessoas que receberam o auxílio. De acordo com dados do próprio Governo, cerca de 57 milhões receberam o auxílio residual.
Auxílio Emergencial
Agora virá a terceira queda, para cerca de 47 milhões de pessoas. São portanto 10 milhões a menos do que se viu no final de 2020. Ao mesmo passo, não há sinal de que essas 10 milhões de pessoas que deixarão de receber o benefício melhoraram de vida.
Seja como for, o Governo não vê isso como um ponto negativo. Pelo contrário. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, segue afirmando que o Governo não pode fazer um programa do mesmo tamanho do que se viu ano passado. Tudo por causa dos impactos que isso teria nas contas públicas do país.