Hoje, (2), foi anunciado pelo Banco Central que o Pix terá novas funcionalidades de segurança, com foco no aprimoramento das informações utilizadas para prevenção de fraudes.
Veja os detalhes sobre essas novas funções a seguir.
Mudanças no Pix
As alterações realizadas visam melhorar duas ferramentas disponíveis para as instituições que adotam o Pix: a “notificação de violação” e a “consulta de informações de segurança”.
Vale lembrar que o Banco Central tem se dedicado a aprimorar continuamente o Pix e sua infraestrutura. Em dezembro, a autoridade já havia indicado que seriam implementadas mudanças para reforçar a segurança do sistema e prevenir fraudes e vazamentos de dados.
Ademais, as novas medidas para o Pix começarão a valer em 5 de novembro deste ano. Isso ocorre, pois serão necessários ajustes nos sistemas, tanto do Banco Central quanto das instituições que utilizam o Pix.
Notificação de infração
A notificação de infração é uma ferramenta que as instituições podem usar para marcar chaves e usuários em caso de suspeita de fraude durante a transação.
Assim, segundo o Banco Central, por meio de comunicado, o registro de notificação terá novos campos para especificar o motivo da suspeita. Por exemplo: fraude, estelionato, invasão de conta ou coação.
Além disso, outra novidade é que o recurso também identificará o tipo de fraude cometido. Por exemplo: se o usuário abriu uma conta com informações falsas ou se emprestou seu acesso para que terceiros cometessem fraudes, conhecida como “conta laranja”.
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Consulta de informações de segurança
A outra melhoria realizada é na ferramenta de “consulta de informações de segurança” armazenadas no sistema do Pix.
Dessa forma, o Banco Central informou, por meio de comunicado, que aprimorou os dados disponibilizados às instituições para análise antifraude das transações Pix.
Agora, as informações disponíveis incluem a quantidade de infrações do tipo “conta laranja” ou falsidade ideológica relacionada ao usuário, ou chave Pix, quantidade de participantes que aceitaram notificação de infração, quantidade de contas vinculadas a determinado usuário, entre outros.
Além disso, as informações de análise antifraude estarão disponíveis por um período maior: de 6 meses até 5 anos.
Dessa maneira, a consulta pode ser realizada pelas instituições por meio da chave Pix ou pelo usuário (CPF/CNPJ), 24 horas por dia, todos os dias do ano, conforme informado pelo Banco Central em comunicado.
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Combate a fraudes do Pix
Breno Lobo, consultor da Gerência de Gestão e Operação do Pix, acredita que as melhorias no sistema são importantes para aumentar a eficácia na prevenção e detecção de fraudes.
Desse modo, com as novas funcionalidades, as instituições terão acesso a informações mais relevantes para aprimorar seus próprios modelos de segurança.
Assim, segundo o especialista, isso significa que as instituições terão condições melhores para prevenir (bloqueando transações suspeitas) e proteger os usuários. Portanto, isso resultará em uma maior segurança para eles.
Dessa forma, conclui-se que as novas funções de antifraude do Pix vem como uma solução interessante, que promove maior confiança dos usuários no sistema Pix.
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