No mês de julho, o presidente Lula deu o seu aval à legislação que introduz transformações significativas no âmbito do programa habitacional conhecido como Minha Casa, Minha Vida. Com o propósito central de viabilizar a construção de mais 2 milhões de residências, a administração governamental promoveu uma expansão nas faixas de renda elegíveis, com vistas a abranger famílias com renda mensal de até R$ 8.000 em zonas urbanas e renda anual de até R$ 96.000 em áreas rurais.
A assinatura dessa lei representa um marco crucial na estratégia de habitação do governo Lula, visando enfrentar o déficit habitacional e promover a inclusão socioeconômica. Ao aumentar os limites de renda, o programa se torna mais acessível a um espectro mais amplo da população, abarcando tanto áreas urbanas quanto rurais.
Além disso, a medida não apenas estimula o mercado da construção civil e o setor imobiliário, mas também proporciona um alívio tangível para inúmeras famílias que anseiam por um lar seguro e adequado. Com isso, a ampliação das faixas de renda demonstra um compromisso enérgico do governo Lula em combater desigualdades e melhorar as condições de vida da população.
Novas faixas de renda por região
Nas regiões urbanas, a nova legislação estabeleceu três faixas de renda para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A Faixa 1 compreende famílias com renda mensal de até R$ 2.640, a Faixa 2 inclui aqueles com renda mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400, e a Faixa 3 abrange famílias cuja renda mensal varia de R$ 4.400,01 a R$ 8.000. Já em áreas rurais, o programa contempla a Faixa 1 com renda anual de até R$ 31.680, a Faixa 2 abarca renda anual entre R$ 31.608,01 e R$ 52.800, e a Faixa 3 se estende a famílias com renda anual variando de R$ 52.800,01 a R$ 96.000.
Essa reconfiguração das faixas de renda promove uma abordagem mais abrangente e adaptada às diferentes realidades geográficas, possibilitando que um espectro mais diversificado de famílias, tanto urbanas quanto rurais, possa se beneficiar do programa habitacional.
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Novo aumento do subsídio no Minha Casa Minha Vida
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida passou por alterações significativas, com ênfase nas faixas de renda e benefícios oferecidos. Dessa forma, o subsídio governamental, destinado principalmente às famílias da Faixa 1 de renda, pode representar mais de 90% do valor do imóvel, enquanto aquelas nessa faixa pagarão prestações mensais a partir de R$ 80 ao longo de 5 anos. Além disso, famílias das Faixas 1 e 2 agora têm acesso a um subsídio de até R$ 55 mil para a entrada do imóvel, previamente estabelecida em R$ 47,5 mil.
Com isso, no processo de inscrição para as unidades subsidiadas da Faixa 1, é necessário um cadastro na prefeitura, que por sua vez inscreverá no Cadastro Único e realizará a seleção conforme critérios do programa. Para as Faixas 2 e 3, as famílias podem buscar incorporadoras com propriedades do programa, fazer simulações de financiamento, submeter à instituição financeira e aguardar aprovação de crédito. Há também prioridade para famílias em situações especiais, como pessoas em situação de rua, mulheres responsáveis, indivíduos com deficiência, idosos, crianças, entre outros.
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