O salário mínimo aumentou! Com isso, os trabalhadores têm motivos para celebrar, pois nos próximos dias receberão um valor extra com o reajuste salarial.
Além disso, é importante mencionar que a mudança no salário mínimo terá um impacto direto nos benefícios oferecidos pelo Governo Federal, já que o piso nacional é utilizado para o cálculo dos depósitos realizados.
Veja mais detalhes a seguir.
Reajuste do salário mínimo
A partir desta segunda-feira (01/05), Dia do Trabalhador, os trabalhadores brasileiros receberão um aumento salarial, elevando o valor para R$1.320.
Dessa forma, vale lembrar que esse é o segundo aumento concedido este ano, já que em janeiro o salário mínimo havia subido de R$1.212 para R$1.302. Agora, o piso nacional terá um ganho real, ou seja, acima da inflação.
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Poder de compra
O aumento do salário mínimo, desta vez, terá um impacto positivo no poder de compra do povo brasileiro.
Assim, será evitado que a população mais vulnerável seja gravemente afetada pelas altas taxas de inflação, que aumentam os preços dos itens mais essenciais.
Ademais, é importante ressaltar que, mesmo tendo sido anunciado durante o período de transição entre governos, o aumento para R$1.320 do salário mínimo teve sua implementação adiada. Essa situação aconteceu devido ao aumento dos gastos públicos necessários para financiar os benefícios relacionados ao salário.
Em outras palavras, o valor pago aos trabalhadores entre janeiro e abril foi apenas para compensar as perdas inflacionárias do período, sem proporcionar um aumento real no poder de compra.
Mudanças que vão além do aumento no salário mínimo
Além disso, o governo planeja isentar do Imposto de Renda aqueles que recebem até R$5 mil até 2026.
Desse modo, esse aumento na faixa de isenção ocorrerá de forma gradual. Assim, tudo começará com uma mudança que entra em vigor nesta segunda-feira, isentando aqueles que recebem até dois salários mínimos, ou R$2.640.
O presidente também divulgou um projeto de lei visando implementar uma nova política de valorização do salário mínimo.
Assim, se aprovada pelo Congresso, essa regra estabelecerá que o piso seja reajustado anualmente pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Impactos
Diversas pesquisas apontam que cada acréscimo de R$1,00 ao salário mínimo gera um impacto de R$322,8 milhões anualmente para o governo federal em relação à folha de benefícios da Previdência Social. Lembrando que ela inclui aposentadorias, pensões, seguro-desemprego, BCP (Benefício da Prestação Continuada) e abono salarial PIS/PASEP.
O que muda com esse reajuste do salário mínimo?
Lembrando que o reajuste no piso nacional provoca mudanças em alguns benefícios do governo. Veja o que mudará a seguir.
Aposentadorias, pensões, auxílios e BPC
A partir do pagamento de maio, os benefícios previdenciários que seguem o valor do salário mínimo passarão a ser de R$ 1.320.
Dessa forma, isso inclui o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cujos beneficiários também terão direito ao reajuste.
Ademais, o pagamento começa a ser liberado a partir do dia 25 de maio.
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Atrasados do INSS
A partir de agora, pessoas com processos nos Juizados Especiais Federais (JEFs) podem entrar com ação se o valor total for de até R$ 79,2 mil.
Antes, esse valor era de R$ 78.120. As ações desse tipo são chamadas de RPVs (Requisições de Pequeno Valor) e são limitadas a 60 salários mínimos.
PIS/PASEP
O abono salarial que os trabalhadores podem receber depende dos meses trabalhados no ano anterior e agora varia de R$110 a R$1.320.
Seguro-desemprego
O seguro-desemprego é calculado com base na média dos três últimos salários antes da demissão.
Dessa forma, agora, a menor faixa de pagamento aumentou de R$ 1.302 para R$ 1.320 a partir de hoje.
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