A divulgação do Novo Bolsa Família é um dos assuntos que dominam a área econômica e social do país. Isso porque o programa reformulado é aguardado pelos beneficiários e há tempos almejado pela gestão do governo Bolsonaro. Com o objetivo de desvencilhar o programa da gestão petista, a equipe econômica trabalha para colocar o projeto em prática já em 2021. Contudo, o planejamento inicial foi alterado em razão da prorrogação do auxílio emergencial.
Pensado, a priori, para pagar somente quatro parcelas, o benefício pago devido à pandemia pela Covid-19 será estendido até outubro. Assim sendo, a nova programação para o Bolsa Família reformulado ficará para depois do repasse das parcelas extras.
Novo Bolsa Família está previsto somente para novembro
Com a prorrogação do auxílio emergencial 2021 em mais três parcelas, o governo deverá lançar o Novo Bolsa Família somente em novembro.
No entanto, o mês é apenas uma projeção, pois tudo dependerá de como a pandemia vai se desenvolver nos próximos meses. Isso porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o auxílio poderá ser prorrogado até o fim do ano, caso a crise pandêmica ainda não esteja controlada.
Dessa forma, não há uma data definida para o lançamento do Novo Bolsa Família, há quase dois anos aguardado. O que se sabe até o momento é que o programa é urgente, principalmente com o encerramento do auxílio, uma vez que diversas pessoas ficarão desassistidas.
Assim sendo, por conta da pressa do governo e da necessidade das classes mais carentes, o Novo Bolsa Família deve ser posto em prática logo após o encerramento do auxílio. Uma série de mudanças já foram pensadas para o programa repaginado; conheça as principais.
Novo programa vai alterar os conceitos de pobreza e extrema pobreza
No quesito faixas de renda que determinam os conceitos de pobreza para incluir novos beneficiários, o governo pretende alterar e modificar o programa no que será o novo Bolsa Família.
Isso significa que a proposta visa a redefinição dos conceitos de pobreza e de extrema pobreza. Hoje, estão abaixo da primeira linha (considerados extremamente pobres) os cidadãos que recebem menos de R$ 89 por mês e são considerados pobres aqueles com renda mensal entre R$ 89 e R$ 178. Pelas novas regras, a extrema pobreza estaria abaixo dos 95 reais per capita e a pobreza seria compreendida entre R$ 95 reais e R$ 190 mensais.
Veja ainda: Calendário do Bolsa Família da 5ª à 7ª parcela do auxílio emergencial 2021; confira
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