R$ 300. Este é o valor previsto para o novo Bolsa Família, o Auxílio Brasil, nos dois últimos meses do ano, revelou nesta sexta-feira (17) o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal. Caso seja confirmado, o valor representará um aumento de 58% em comparação com o benefício atual, que é de R$ 189.
De acordo com o secretário, para que este aumento fosse viável, o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), precisou assinar o decreto que eleva, até o final do ano, a alíquota do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).
Além de aumentar o valor, o governo informou que a alta do IOF também permitirá a ampliação para 17 milhões no número de famílias beneficiadas, ou seja, 2,4 milhões de grupos familiares a mais do que os 14,6 milhões contemplados pelo Bolsa Família nos dias de hoje.
“Terminando o auxílio emergencial, em outubro, cai no novo programa, nos últimos dois meses de 2021. Tem a compensação para novembro e dezembro, por isso foi editado o IOF para a compensação do Auxílio Brasil, novo programa social, que entrará no lugar do Bolsa Família”, explicou Bruno Funchal.
Aumento no Bolsa família até dezembro
Ainda de acordo com o secretário, o aumento só está confirmado até dezembro deste ano, que é quando o aumento do IOF irá vigorar. Agora, para que o benefício continue mais elevado, será necessário alterar a programação de pagamento de precatórios e, também, aprovar as mudanças no Imposto de Renda.
Segundo Bruno Funchal, a mudança nos precatórios, que hoje se encontra no Supremo Tribunal Federal (STF), possibilitará a abertura de um espaço no teto de gastos. Além disso, ele também afirma que a reforma do Imposto de Renda, que já foi aprovada pela Câmara, e atualmente está em análise pelo Senado Federal, proverá uma “fonte de recursos” para custear o novo programa social.
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