O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que o governo planeja atender até 22 milhões de brasileiros até 2022 com o Programa Bolsa Família (PBF), em entrevista concedida na terça-feira (20) para a Rádio Itatiaia.
Mencionou ainda que o valor médio do Bolsa Família deve ser reajustado para R$ 300 a partir de novembro deste ano, representando um aumento de 50%: “Hoje em dia, a média do Bolsa Família é de R$ 192. O que pretendemos fazer? Fixar no mínimo de R$ 300 a partir de novembro. Então, vai ser um aumento de mais de 50%. É pouco? Sei que é pouco. Mas é o que a nação pode dar”, declarou o presidente.
Bolsa Família deve atender até 22 milhões de brasileiros
O presidente também comentou que o Executivo tem a previsão de atender 22 milhões de pessoas a partir de dezembro. Caso a projeção de Bolsonaro se concretize, estaríamos falando, portanto, de um aumento de mais de 7 milhões de pessoas em relação ao que se apresenta atualmente. A saber, no Orçamento de 2021, a verba para o Bolsa Família é de R$ 34,9 bilhões.
Quando questionado sobre a mudança de nome do programa, para Renda Cidadã, ou ainda a apresentação de um novo programa social, Bolsonaro diz não estar preocupado em mudar o nome do programa, e sim em atender à população e afirma:
“O ministro da Cidadania, João Roma, está trabalhando uma maneira de enxugar o Bolsa Família para aumentar o valor médio do benefício. O Bolsa Família tem várias coisas que interferem no valor. Queremos que menos coisas interfiram e tenhamos no final da linha um valor maior. Essa que é a ideia. Vai passar da média de R$ 192 para a média de R$ 300, e é muito bem-vindo, no meu entender”, disse, parabenizando o trabalho do ministro.
Auxílio Emergencial
O presidente Bolsonaro falou sobre o auxílio emergencial que começou em 2020 e que boa parte da população reclama do valor, mas ele defende que representa um elevado custo para a União, com um endividamento mensal em torno de R$ 50 bilhões, o que totalizou no ano passado o montante de R$ 700 bilhões com o programa.
Sendo assim, Jair Bolsonaro ressalta que não tinha como se endividar mais e manter uma parcela maior do auxílio, que na rodada de 2021 tem o valor médio de R$ 250.
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