O Governo Federal começa a pagar um novo benefício que integra o Programa Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
Trata-se da Bolsa de Iniciação Científica Júnior, com início dos pagamentos já em dezembro deste ano.
A saber, a bolsa é um dos benefícios complementares do Auxílio Brasil e tem como finalidade incentivar os estudantes a se dedicarem aos estudos e a desenvolverem potencialidades na ciência, contribuindo para a melhor integração ao ambiente escolar e à elevação da autoestima, além da profissionalização na área.
Pagamento do benefício da Bolsa de Iniciação Científica
A partir de dezembro, cerca de três mil estudantes receberão a primeira de 12 parcelas no valor de R$ 100,00.
Além disso, a família do estudante receberá a parcela única anual de R$ 1.000,00.
O pagamento da parcela mensal será executado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), após transferência de recursos do Ministério da Cidadania, conforme regulamento estabelecido no Decreto nº 10.866, publicado na terça-feira (23) em edição extra do Diário Oficial da União.
Já a parcela única anual de R$ 1.000,00 será paga diretamente pelo ministério.
“O Auxílio Brasil pretende ir além de uma proteção à população em situação de vulnerabilidade. Estamos apresentando várias ferramentas e trilhas para emancipação”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
“A Bolsa de Iniciação Científica Júnior vai nessa direção, dando aos estudantes de famílias beneficiárias incentivo para seguirem se destacando nos estudos, em busca de um futuro melhor”, completou.
Quem tem direito?
A Bolsa de Iniciação Científica Júnior é concedida aos estudantes que integram as famílias beneficiárias do Auxílio Brasil e que se destacam em competições acadêmicas e científicas, de abrangência nacional, vinculadas a temas da educação básica.
De acordo com o decreto, tanto os pagamentos que começarão em 2021 quanto para os anos subsequentes serão referentes à competições credenciadas (que recebem apoio, de qualquer natureza, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) e que foram lançadas em 2020.
De acordo com o CNPq, foram 15 as Olimpíadas Científicas:
- IX Olimpíada Brasileira de Neurociências – OBN;
- IV Olimpíada Brasileira de Cartografia: Ciência e Arte – OBRAC;
- Olimpíada Brasileira de Robótica 2021 – OBR;
- 5ª Olimpíada Nacional de Aplicativos – ONDA;
- Olimpíada Brasileira de Soluções Sustentáveis para Água e Energia – OBSSAE;
- 3ª Olimpíada Científica Nacional sobre Oceanos e Ambientes Polares and 3rd Hackathon for new technologies for Marine and Polar research;
- Olimpíada Brasileira de Matemática – OBM;
- IPhCO – Olimpíada Internacional de Física e Cultura – FASE NACIONAL;
- 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica OBA;
- 10ª Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas – OBFEP;
- 11ª Olimpíada Brasileira de Agropecuária – OBAP;
- Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais – OMIF;
- Olimpíada Brasileira de Informática 2021 – OBI;
- Programa Nacional Olimpíadas de Química – OBQ;
- XVII Olimpíada Brasileira de Biologia – OBB.
Com informações da Diretoria de Comunicação do Ministério da Cidadania
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