Está na Câmara Municipal a proposta do novo auxílio emergencial municipal de São Paulo. Na última semana, os vereadores aprovaram o projeto em primeira votação. Mas agora falta definir os detalhes antes do início dos pagamentos.
A ideia do Prefeito Bruno Covas (PSDB) é pagar mais três parcelas de R$100. Esse seria portanto um movimento semelhante ao que já aconteceu nos pagamentos do final de 2020. Seja como for, os vereadores querem mudar isso.
De acordo com informações de bastidores, vereadores governistas e de oposição concordam que o programa tem que ficar maior. Parte acredita que é preciso aumentar esse valor e outra parte acredita que o ideal seria aumentar o número de famílias.
O PSOL, que é um partido de oposição, defende que a Prefeitura passe a pagar parcelas de R$450 por indivíduo. Eles argumentam que o valor médio da cesta básica em São Paulo ultrapassa comumente a marca dos R$600.
Já os vereadores da base do Governo querem aumentar o número de beneficiários. No final do ano de 2020, a Prefeitura pagou o Auxílio para cerca de 420 mil famílias. Agora, eles querem incluir aí mais 137 mil famílias. Essas são as que estão na fila de espera do Bolsa Família.
Essa segunda opção é mais possível. Pelo menos é o que diz a Prefeitura da cidade. Eles querem inserir essas famílias que ainda esperam por uma resposta do Governo Federal. Nesse caso, o benefício chegaria para cerca de 1,7 milhão de pessoas.
Auxílio Municipal
Além de São Paulo, outros municípios também estão fazendo as suas próprias versões do Auxílio Emergencial. Em Belém, por exemplo, o Prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) vai pagar parcelas de R$450 para as famílias mais carentes da capital do Pará.