O governo federal vai pagar um auxílio extraordinário de R$ 2.640 para os pescadores artesanais beneficiários do seguro-defeso cadastrados nos municípios da Região Norte em situação de emergência por causa da seca.
Aliás, o pescador terá direito mesmo que seja titular de outros benefícios assistenciais ou previdenciários ou de outro benefício de qualquer natureza.
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Auxílio extraordinário para pescadores
Vale destacar que o auxílio será pago em parcela única.
Ainda mais, os ministérios da Pesca e Aquicultura e da Previdência Social vão regulamentar a medida provisória (MP) publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (1º), com os procedimentos necessários para que o pagamento seja feito.
Então, a estimativa é de sejam atendidos pescadores profissionais artesanais de 94 municípios da região definida na MP.
Clique aqui para conferir as cidades com situação de emergência reconhecida pelo governo federal na região Norte.
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Seca no Amazonas
A forte seca no Amazonas afeta a todos os 62 municípios do estado, de acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil estadual.
A saber, são 60 os municípios que estão em situação de emergência. E mais, Presidente Figueiredo e Apuí, antes em situação de normalidade, se encontram em estado de atenção.
Até o momento, 608 mil pessoas e 152 mil famílias foram afetadas pela seca deste ano.
Dessa forma, o apoio do governo federal para combater a crise hídrica no Amazonas já soma R$ 627 milhões. Na prática, isso não inclui o seguro-defeso para os pescadores e outros auxílios emergenciais.
Por fim, cabe mencionar que o cenário ocorre no momento em que se intensifica o fenômeno El Niño, caracterizado pelo enfraquecimento dos ventos alísios (que sopram de leste para oeste) e pelo aquecimento anormal das águas superficiais da porção leste da região equatorial do Oceano Pacífico.
Essas mudanças na interação entre a superfície oceânica e a baixa atmosfera ocorrem em intervalos de tempo que variam entre três e sete anos e têm consequências no clima em diferentes partes do planeta.
Isso porque a dinâmica das massas de ar no Oceano Pacífico adota novos padrões de transporte de umidade, afetando a temperatura e a distribuição das chuvas.
Com informações da Agência Brasil e da Assessoria de Comunicação do Palácio do Planalto
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