Os brasileiros que estão atrás da casa própria já podem começar a se programar para imóveis mais caros. Isso porque o Governo Federal estipulou novas regras para o programa Minha Casa Minha Vida. Com isso, além de cobrir imóveis mais valorizados, a União também diminuiu as taxas de juros cobradas na operação. Para especialistas, o acesso ao crédito foi ampliado para milhões de pessoas, o que é bom.
Por isso, hoje vamos entender o que mudou no Minha Casa Minha Vida, além de entender se, mesmo com as mudanças, ainda vale a pena financiar um imóvel.
Valor ficou maior e juros caíram
O Governo Federal anunciou quatro mudanças básicas no programa Minha Casa Minha Vida. A ideia da atual gestão é facilitar ainda mais a compra da casa própria, no intuito de acelerar a economia e facilitar o subsídio do crédito habitacional no país. Nesse ano, o governo destinou R$ 9,2 bilhões para o programa e o valor pode ser ainda maior em 2024.
No caso do subsídio, o governo aumentou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil o valor pago às famílias de baixa renda, nas faixas 1 e 2 do programa. Com isso, famílias com renda mensal de até R$ 4,4 mil poderão ter acesso a um subsídio maior.
Além disso, a taxa de juros do programa passou por cortes. Isso porque o percentual cobrado caiu de 4,25% para 4% ao ano no Norte e no Nordeste, e de 4,50% para 4,25% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Ainda, uma das notícias mais comemoradas foi o fato de o Conselho Curador do FGTS (CCFGTS) aumentar o valor do imóvel que pode ser comprado. Agora, famílias da faixa 3 do Minha Casa Minha Vida (que ganham de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil mensais) podem financiar imóveis de até R$ 350 mil. Anteriormente, o valor máximo era de R$ 264 mil. Além disso, as famílias das faixas 1 e 2 podem financiar imóveis de R$ 190 mil a R$ 264 mil, de acordo com a região.
Vale a pena financiar pelo Minha Casa Minha Vida?
O programa Minha Casa Minha Vida é um excelente programa para que brasileiros possam ter acesso a imóveis. Com as mudanças, o governo permitiu que as pessoas de menor renda tenha acesso a imóveis ainda mais valorizados, o que é excelente, segundo especialistas. Contudo, é preciso tomar cuidado na hora de comprar o imóvel.
Isso porque não é apenas o valor dos juros que importa na operação. Além dele, é preciso fazer um planejamento para ver se o parcelamento caberá no seu bolso. Ainda, é preciso entender quais outros custos aumentarão. Por exemplo, a compra de um imóvel pode mudar os gastos com transporte e até mesmo com supermercados. Para especialistas, todos os novos gastos devem ser levados em conta na operação.
Caso esses outros gastos não sejam um problema, vale muito a pena aderir ao Minha Casa Minha Vida. Por outro lado, se há aumento de gastos, é preciso entender se você pode arcar com eles e refazer o seu planejamento financeiro.
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