O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (13), que pretende ampliar o programa Minha Casa Minha Vida e abranger as famílias de classe média. A saber, a declaração foi dada durante a live transmitida nesta manhã.
A entrevista foi batizada de “Conversa com o Presidente” e teve transmissão ao vivo nas redes sociais.
“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor”, explicou.
Para quem não está familiarizado, cabe ressaltar que atualmente o programa habitacional é voltado às famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil.
“Então vamos ter que ter a capacidade de fazer uma quantidade enorme de casas para essa gente. Então vamos ter que pensar em todos os segmentos da sociedade para a gente fazer com que as pessoas se sintam contempladas pelo governo”, defendeu Lula.
Criado em 2009, o Minha Casa Minha Vida foi extinto em 2020, quando foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, do governo de Jair Bolsonaro.
Leia ainda: Desenrola Brasil: Veja quais bancos devem aderir ao programa de renegociação de dívidas
Novo Minha Casa Minha Vida
Cabe mencionar que a retomada do Minha Casa Minha Vida aconteceu em fevereiro deste ano, com foco principal nas famílias de baixa renda.
Ainda mais, o programa passou a contar também com novidades, como a compra de imóveis usados para as famílias de renda média, entre R$ 2.640 e R$ 8 mil, antes restrito a imóveis novos.
Confira também: Cadastro Único: Governo injeta R$ 1,4 BILHÃO na atualização e busca ativa de beneficiários
Tramitação
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória do Programa Minha Casa Minha Vida.
No entanto, o texto do governo passou por alterações. Entre elas está o repasse obrigatório de recursos de fundos de habitação, todos os anos, para estados e municípios investirem em habitação; preferência para mulheres vítimas de violência e mães solo no cadastro; e cobrança de tarifa reduzida de energia para os moradores do programa
Dessa forma, a MP segue agora para o plenário do Senado.
É importante ressaltar que a medida tem validade até esta quarta-feira (14). Após esse período, ela se torna inválida.
Veja ainda: Bolsa Família: Ministro avalia manter o benefício para quem arrumar trabalho temporário