O dia começou com boas notícias para a maioria dos consumidores brasileiros! Isso aconteceu porque uma nova atualização sobre o Desenrola Brasil surgiu.
Lembrando que o Desenrola Brasil é um programa do Governo Federal para ajudar mais de 70 milhões de brasileiros endividados a regularizar suas finanças.
No entanto, houve preocupações e argumentos das instituições financeiras sobre o programa. Felizmente, a notícia atual parece ter resolvido temporariamente essas preocupações. Vamos entender melhor a situação!
Novidade sobre o Desenrola Brasil: taxa de juros não deve mudar
Em primeiro lugar, é importante destacar que o Desenrola Brasil surgiu porque o governo percebeu que mais de 70 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso, o que significa que eles têm contas não pagas.
Sendo assim, a primeira parte do Desenrola Brasil tinha como objetivo perdoar dívidas de até R$ 100 para as pessoas inscritas e também permitir que elas negociassem diretamente com os bancos. Agora, na segunda fase, um novo grupo, incluindo aqueles inscritos no Cadastro Único, pode escolher pagar suas dívidas.
Com isso, o presidente Lula está tentando encontrar soluções para evitar que as pessoas acumulem muitas dívidas, o que é ruim para a economia do país.
Ademais, quando se trata de questões financeiras, o governo encontrou um grande problema: os juros altos do cartão de crédito. Esses juros são cobrados quando o consumidor não paga sua fatura no prazo, e essa taxa alta torna ainda mais difícil quitar a dívida, levando à restrição do crédito. Assim, para resolver isso, Lula propôs o fim ou a redução desses juros, mas as instituições financeiras não gostaram da ideia.
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Instituições querem nova cobrança
Segundo as instituições financeiras, deveria ser possível eliminar ou diminuir os juros retroativos do cartão de crédito, mas isso poderia sair mais caro. Em outras palavras, a ideia não foi bem aceita.
Especificamente, as instituições sugeriram que, se fosse necessário eliminar esses juros, as compras no cartão de crédito teriam uma nova taxa de juros para o parcelamento. No entanto, o Governo Federal rejeitou a proposta porque o parcelamento sem juros é importante para que a maioria dos consumidores possa comprar itens básicos, como móveis e eletrodomésticos para suas casas. Adicionar juros a isso prejudicaria ainda mais a situação financeira dessas pessoas.
Em resumo, as frentes parlamentares não aceitaram a proposta apresentada. Por outro lado, a questão dos juros continua em discussão e será votada em breve.
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Segunda fase do Desenrola Brasil
Na segunda-feira (28/08), começou a segunda fase do programa Desenrola. Agora, empresas com dívidas a receber podem se inscrever em uma plataforma para negociar essas dívidas com os devedores.
Nesta fase, as dívidas que podem ser renegociadas incluem contas bancárias e não bancárias, como contas de luz, varejo, água, educação, etc. As pessoas que podem participar do programa agora são aquelas que ganham até dois salários mínimos, estão inscritas no Cadastro Único e têm dívidas em aberto de até R$ 5 mil.
Na primeira fase, apenas pessoas que ganhavam até R$ 20 mil por mês e tinham dívidas até 31 de dezembro do ano passado podiam participar, mas as negociações eram apenas para dívidas com bancos e outras instituições financeiras.
Além disso, como parte do projeto Desenrola, houve um acordo com os bancos para perdoar dívidas de até R$ 100 que estavam negativando os clientes. Isso beneficiou mais de 1 milhão de pessoas apenas nessa primeira etapa.
Por fim, a partir de agora, o programa Desenrola está disponível para todas as empresas com dívidas a receber, incluindo bancos, lojas, empresas de água e saneamento, e fornecedoras de energia elétrica. Os credores têm até o dia 9 de setembro para se inscreverem na página oficial do programa.
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