O emprego é o melhor programa social. A frase é a síntese do conceito adotado pelo Governo Federal para as ações de inclusão socioeconômica das pessoas inscritas no Cadastro Único.
Diante desse contexto, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), tem realizado diversos acordos de cooperação com o setor privado para destinar vagas de emprego a esse público.
Assim, a meta é inserir um milhão de trabalhadores no mercado formal. Isso pode gerar uma economia de cerca de R$ 8 bilhões na folha de pagamento do Programa Bolsa Família.
Geração de emprego para o público do Cadastro Único
Acordos com grandes empresas no Amapá, Pará, no Maranhão, Piauí, em Sergipe e São Paulo foram firmados para destinar vagas de trabalho com carteira assinada aos inscritos do Cadastro Único.
O secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton, explica as principais estratégias da pasta, como o plano nacional para gerar emprego e renda a quem mais precisa.
“O ministro aprovou um Plano Nacional de Inclusão Socioeconômica, que nada mais é do que um conjunto de ações, programas e estratégias que visam o tripé: qualificação de mão de obra; intermediação de mão de obra e; empreendedorismo. Vamos qualificar as pessoas que estão no Cadastro Único para que elas possam obter um emprego formal ou, se ela tiver o perfil de empreender, tocar o seu próprio negócio”, detalhou Luiz Carlos Everton.
Para além do emprego, o estímulo ao empreendedorismo passa pela constituição de um Fundo Garantidor.
Desse modo, é uma espécie de reserva de cerca de R$ 1,7 bilhão que o Governo Federal vai fazer para que os bancos disponibilizem um crédito de até 12 vezes esse montante para quem deseja montar seu próprio negócio.
A saber, a meta neste caso é atender 1,5 milhão de pessoas, que também serão capacitadas para empreender.
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Perfil do Cadastro Único
O Cadastro Único conta com os perfis de mais de 41 milhões de famílias, cerca de 95 milhões de pessoas, com diversos tipos de qualificação.
O MDS, junto aos estados e municípios, busca os perfis solicitados pelas empresas. Então, realiza o contato e encaminha para os parceiros, que qualificam as pessoas conforme as suas necessidades.
“Nós temos uma pobreza mapeada, com CPF e todos os dados. Acho que somos um dos únicos países do mundo que tem isso”, destacou o secretário de Inclusão Socioeconômica.
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Capacitação
A qualificação de mão de obra contará com um amplo programa de capacitação no modelo Pronatec, com o Ministério do Trabalho, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e o Sistema S.
Em resumo, são programas de capacitação do tipo mão na massa. Em outras palavras, faz com que essas pessoas do CadÚnico sejam capacitadas para atender as demandas existentes.
“Há empresas que a gente está fazendo parceria para o emprego, que são grandes players nacionais, e que estão disponibilizando 10% das vagas para o Bolsa Família. Coca-Cola, Ambev, Carrefour, Grupo Mateus e muitas outras têm se habilitado. E essas pessoas são capacitadas dentro do padrão dessas empresas. Então, o Carrefour mesmo dá a capacitação que ele quer adequada à função”, explica o secretário.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MDS
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