O presidente da República, Jair Bolsonaro, não descarta uma nova prorrogação do auxílio emergencial. A declaração foi acompanhada em entrevista concedida nesta sexta-feira (30) para a Rádio 89 FM de São Paulo (SP).
Bolsonaro afirmou que se a pandemia permanecer, o governo federal planeja manter o auxílio emergencial para a população: “A gente espera que, com a vacina e com a questão da pandemia sendo dissipada, não seja mais preciso isso [auxílio emergencial] mas, se porventura continuar, nós manteremos o auxílio emergencial”.
Contudo, esse não é o plano no momento, uma vez que a extensão do auxílio com as 3 novas parcelas veio para apoiar o avanço do calendário de vacinação da população, como forma de proteção aos trabalhadores.
Nesse sentido, como o presidente acredita que a programação da vacinação está sendo bem executada e que a expectativa é que em novembro, no máximo, todos estejam vacinados, estima-se que não haja efetivamente uma nova prorrogação.
Além disso, apesar de até cogitar uma nova prorrogação do auxílio emergencial, Bolsonaro alega que a economia brasileira está se recuperando gradativamente, ainda que em passos lentos.
Prorrogação do auxílio emergencial 2021
Vale lembrar que o benefício neste ano contemplava inicialmente o pagamento de 4 parcelas, e foi divulgada a prorrogação do programa com mais 3 parcelas, cujos pagamentos ocorrerão em agosto, setembro e outubro, porém, ainda sem calendário oficial definido.
Atualmente o auxílio emergencial contempla cerca de 39,1 milhão de brasileiros que recebem parcelas nos valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. As regras são as seguintes: o valor de R$ 150 vai para as famílias com um único integrante; R$ 250 para casais e famílias com duas ou mais pessoas; e R$ 375 para famílias onde as mulheres sustentam sozinhas o lar.
Implantação do novo Bolsa Família
Além de todas as especulações a respeito do novo valor do Bolsa Família e da ampliação do programa, é ainda importante mencionar que o retorno do Bolsa Família dentro deste ano não deve ser visto apenas como uma possibilidade, mas como uma realidade que precisa ser concluída em breve.
Isso se deve ao fato de que a Lei Eleitoral não permite esse tipo de reformulação em ano de eleições, o que ocorrerá em 2022.
Confira também: Projeto defende antecipação do FGTS, restituição do IR e saldo de poupança para órfãos na pandemia