O FIES, sigla para Fundo de Financiamento Estudantil, emerge como um programa governamental com a missão primordial de simplificar o acesso ao ensino superior para estudantes provenientes de camadas de renda menos privilegiadas. Através deste programa, inúmeros jovens lograram o ingresso em instituições de ensino superior de natureza privada, viabilizando, assim, a concretização de seus objetivos acadêmicos.
Entretanto, à medida que se gradua e ingressa no mercado de trabalho, um desafio relevante se apresenta diante de muitos dos beneficiários do FIES: a quitação das dívidas acumuladas durante os anos de estudo.
Nesse contexto, uma nova abordagem do programa está prestes a ser lançada, visando apoiar aqueles indivíduos que abrigam apreensões quanto à possibilidade de honrar com o empréstimo. A seguir, delinearemos o funcionamento deste novo formato.
FIES Social
O novo FIES expande seus horizontes para além do simples fornecimento de financiamento estudantil, chegando a um empréstimo de até 100%. Além disso, sua abordagem agora se estende para apoiar aqueles que já transitaram pelo programa e se encontram atualmente em situações financeiras adversas.
Batizado de FIES Social, o plano do novo programa abraça a ideia de reestruturar as dívidas acumuladas durante o período de estudos, revisitando condições de pagamento mais maleáveis e acessíveis.
Com o intuito de incentivar a quitação das obrigações pendentes, este programa incorpora descontos e deduções nos juros e penalidades acumuladas. Isso se configura como uma ocasião singular para os beneficiários reduzirem de forma substancial o montante total a ser reembolsado.
Oportunidade para estudantes
Ministério da Educação e Ministério da Fazenda têm colaborado na exploração de outras vantagens que podem ser estendidas aos estudantes e em breve planejam comunicar informações adicionais.
O programa mantém um constante olhar sobre a situação financeira individual de cada devedor. Isso implica que o processo de renegociação é ajustado para se alinhar com as circunstâncias singulares de cada indivíduo, assegurando que a solução seja sustentável e pragmaticamente eficaz. A prioridade está em garantir que todos os envolvidos possam colher os benefícios dessa iniciativa e, ao final, encontrar-se isentos de qualquer débito pendente.
Muitos alunos que conquistam vagas em universidades particulares frequentemente se veem diante da incerteza sobre como acessar o FIES. No entanto, esse programa emerge como uma oportunidade crucial para aqueles que não dispõem dos recursos necessários para cobrir integralmente os custos mensais.
Como participar do programa
Antes de proceder à inscrição, é imperativo compreender se os critérios necessários estão atendidos. Na maioria, é requerida uma renda familiar per capita que não ultrapasse três salários mínimos, além da obtenção de uma pontuação mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
A trajetória de inscrição no FIES desenrola-se por meio do Sistema Informatizado do FIES (SisFIES). O processo exige a apresentação de dados pessoais, informações pertinentes ao curso almejado, instituição de ensino e outros detalhes pertinentes. Após a conclusão da inscrição, aguarda-se a etapa de pré-seleção.
A seleção dos candidatos ocorre com base nos critérios estipulados e no desempenho alcançado no ENEM. Na eventualidade de ser nomeado entre os pré-selecionados na modalidade, há a necessidade de inserir informações suplementares no sistema.
Uma vez aprovado, a próxima etapa envolve a presença na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino, levando consigo a documentação exigida para a validação das informações prestadas.
Posteriormente, o estudante dispõe de um prazo para comparecer a uma instituição financeira da Caixa, onde ocorrerá a formalização do contrato. Com a assinatura concluída, o financiamento entra em vigor e o estudante pode utilizar o FIES para quitar as mensalidades do curso, conforme a porcentagem de financiamento liberada.