O Sertão do Nordeste é a sub-região que tem o clima mais característico, marcado por altas temperaturas o ano todo, poucas chuvas mal distribuídas e escassas. O clima é também o mais seco do Brasil, dando origem a vegetação típica como a da Caatinga, que é caracterizada por ser seca, rasteira e com poucas folhas. Mas, há historiadores que defendem a questão política ligada à colonização e exploração das terras por Portugal.
Hoje, possui cerca de 180 mil quilômetros de áreas que estão afetadas pela desertificação, essa é a região mais populosa do mundo com esse problema. Porém, é importante destacar que nem todo o estado apresenta esse tipo de vegetação.
Principais causas da seca no Nordeste
O solo do Nordeste, se torna infértil por causa da desertificação, que é a degradação que ocorre no solo, devido à seca extrema que ocorre no território. A seca excessiva deixa o solo pobre em nutrientes tornando a região infértil para o plantio, além de ocorrer por causas naturais como, por exemplo, as poucas chuvas que caem na região.
Outra possível causa é também resultado da ação humana, que pode contribuir, e muito, para deixar a terra sem vida, como é o caso do uso desenfreado de agrotóxicos, das queimadas excessivas, problemas como a erosão e o desequilíbrio dos nutrientes. Algumas espécies de plantas do sertão, têm a capacidade de armazenar água no caule e em suas raízes, outras perdem as folhas para não diminuir a umidade, todas com a mesma finalidade, reter água para os momentos de seca.
O Nordeste foi a primeira região brasileira a ser ocupada pelos portugueses, sendo explorada principalmente pela sua costa, mais precisamente no sul da Bahia. Já no século XVI, esse povoamento começou com a exploração do Pau Brasil e logo se iniciou o plantio da cana de açúcar na região. Para a plantação da cana, é importante realizar a queima constante do solo, que deixou a terra seca após centenas de anos de exploração na região.
Vale lembrar que a geografia nordestina possui um relevo propício para que ocasione muita seca. São muitas depressões localizadas em meio aos planaltos, e isso não favorece a circulação de massas de ar úmidas, o que acaba ocasionando a falta de chuva.