Neofobia alimentar é literalmente o “medo de alimentos novos”. Trata-se de uma resistência individual em comer e/ou experimentar “novos” alimentos, ou seja, alimentos diferentes do padrão habitual de consumo. Esse comportamento é muito comum na fase de 2 a 6 anos de idade, mas pode se estender à adolescência e até mesmo à idade adulta, se não tratada corretamente.
Indivíduos com esse quadro podem, inclusive, rejeitar qualquer interação com determinada comida, como por exemplo: não querer tocar, cheirar, se aproximar ou olhar.
Além da preferência pelo sabor, que é algo único e pessoal, existe a influência de fatores econômicos, psicossociais, culturais, familiares e biológicos. Entretanto, a influência mais marcante na formação dos hábitos alimentares de um indivíduo é o produto da interação da criança com os pais. Ou seja, a preferência alimentar dos pais tem grande influência.
Essa condição a longo prazo pode trazer alguns prejuízos para o indivíduo, bem como:
- carência nutricional e/ou sobrepeso;
- Impacto social significativo → atividades importantes, como festas e viagens escolares, não acontecem devido ao medo de ter que comer novos alimentos;
- Impacto psicológico → o medo de alimentos desconhecidos pode causar angústia e ansiedade;
O que fazer em casos de neofobia alimentar?
A principal estratégia para ajudar nessa fase é continuar oferecendo. É muito importante que os pais não desistam antes de 10 ou 15 tentativas, pois é a exposição repetitiva que ajuda na redução da neofobia.
Outra alternativa que pode levar à redução de respostas neofóbicas é fornecer informações acerca do sabor dos alimentos, textura, apresentar os alimentos de forma atrativa e ter comportamentos alimentares adequados em frente às crianças.
Seu filho(a) já teve neofobia alimentar? O que você tem feito pra incentivar a sua filha e seu filho a melhorarem os hábitos? Deixe nos comentários.
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