O conselho político da transição definiu nesta sexta-feira (11), em sua primeira reunião, que a PEC da Transição tratará somente da excepcionalização dos recursos destinados ao pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família a partir de 2023.
Assim sendo, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que coordena o conselho, anunciou o texto como “PEC da Bolsa Família”, e afirmou que a excepcionalização de outras áreas estratégicas, como saúde e obras, não será tratada no texto.
“Não é a PEC da Transição, é a PEC do Bolsa Família” disse Gleisi em coletiva de imprensa após o encontro do conselho político, formado por representantes de 14 partidos.
“O consenso é de excepcionalizar a totalidade do Bolsa Família. As demais questões serão discutidas no âmbito do Orçamento. A PEC será só para o Bolsa Família”, acrescentou.
Recursos para o Bolsa Família
Vale destacar que o objetivo do futuro governo é garantir o pagamento do Auxílio Brasil, que retornará para a nomenclatura Bolsa Família, no valor de R$ 600, mais um adicional de R$ 150 por criança com menos de seis anos.
Dessa forma, o conselho político reuniu-se durante a manhã desta sexta-feira (11), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde está sediado o governo de transição.
Coordenado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a equipe é composta por:
- Eliziane Gama (Cidadania)
- Juliano Medeiros (PSol)
- Carlos Siqueira (PSB)
- Daniel Tourinho (Agir)
- José Luiz Penna (PV)
- Guilherme Ítalo (Avante)
- Antônio Brito (PSD)
- Felipe Espírito Santo (Pros)
- Jefferson Coriteac (Solidariedade)
- Wolney Queiroz (PDT)
- Wesley Diógenes (Rede)
- Luciana Santos (PCdoB)
- Floriano Pesaro (PSB)
O representante do MDB, Renan Calheiros (MDB), não pôde participar por motivos de agenda, segundo a sua assessoria.
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Transição
Sobre o encontro, Gleisi o avaliou como positivo.
“É um processo de diagnóstico, não é propositivo. Não é onde nós estamos discutindo propostas de governo. A equipe de transição entregará, até 10 de dezembro, um relatório para o presidente e o vice-presidente eleitos. A estrutura e a organização do governo. O que foi desmembrado, o que foi anexado. Quais são os principais problemas, a situação da máquina do governo e as principais medidas emergenciais que precisam ser tomadas”, afirmou Gleisi.
Com informações do Correio Braziliense
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