Uma mulher foi presa suspeita de ter mandado matar seu marido. De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu depois que ela descobriu que o companheiro estava traindo ela com a própria filha dele e também com uma terceira pessoa.
Em nota, a entidade explicou que a prisão da suspeita aconteceu na segunda-feira (27) em Canindé, no interior do Ceará, depois que as investigações apontaram que a mulher estava envolvida no crime. Ainda conforme a entidade, as vítimas foram baleadas na frente de casa, mas não morreram, pois foram socorridas e estão internadas.
Entenda a história
Segundo Daniel Aragão, delegado à frente do caso, a história complexa aconteceu da seguinte forma: Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, a suspeita, era esposa de Jaelson Oliveira, de 39. Já Jaelson, estava se relacionando com mais duas pessoas. Uma era sua própria filha e o outro integrante do “trisal” era o namorado da jovem, isto é, o genro do homem.
Esposa pagou para matar as vítimas
Quando descobriu que estava sendo traída, Maria Aparecida contratou duas pessoas e, com R$ 3 mil, acordou que os criminosos iriam matar seu marido, em um assassinato que foi intermediado pelo namorado da filha do seu companheiro, isto é, o outro integrante do “trisal”.
Segundo a Polícia Civil, apesar da intenção ter sido somente atingir o homem, a filha dele também acabou baleada. Poucas horas após crime, um homem e um adolescente, de 17 anos, foram capturados suspeitos de participação nas duas tentativas de homicídio.
Genro contou a história para a sogra
De acordo com as investigações, o relacionamento amoroso entre pai e filha foi descoberto pelo namorado da jovem, que resolveu aceitar em manter o “trisal”. Todavia, após um tempo, o adolescente contou o caso para Maria Aparecida, que não gostou nada da ideia.
Prova disso é que, de acordo com a mulher, em depoimento, assim que descobriu o caso, ela foi ao homem e anunciou a separação. No entanto, ele passou a ameaçá-la e, diante da situação, resolveu contratar os executores.
Por fim, a Polícia Civil revelou que, depois de investigar mais a fundo o caso, descobriu que o relacionamento entre pai e filha era consensual e os dois afirmam que o caso só começou quando a jovem, hoje com 20 anos, completou usa maioridade.
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