Mais uma pessoa foi vítima de um sequestro-relâmpago que tinha como intuito enxugar a conta bancária da pessoa usando o PIX. Desta vez, quem sofreu com a prática foi uma mulher, abordada no final da noite de quinta-feira (12), na Zona Leste de Teresina, no Piauí.
De acordo com a Polícia Civil, uma câmera de segurança flagrou a ação dos bandidos. Na gravação, é possível ver que a mulher estava de carro e, ao chegar no local, estacionou o veículo e, no momento em que se preparava para atravessar a rua, acabou sendo abordada.
Segundo a corporação, a abordagem veio de dois homens que, armados, saíram de um automóvel que passava no local justamente no instante em que a mulher pretendia atravessar a rua.
Quando o carro chegou próximo à mulher, um dos bandidos desceu do carro, rendeu a vítima e a obrigou entrar no veículo. Dentro do automóvel, informou a polícia, os suspeitos obrigaram a moça, que não teve sua idade revelada, a transferir R$ 5 mil para os criminosos e ainda passar a senha de seu cartão de crédito.
Após fazer o que os acusados mandaram, ela acabou sendo solta, próxima à sede da Justiça Federal do Piauí. Por fim, a Polícia Civil informou que a abordagem não foi por acaso. Isso porque a mulher estava sendo seguida há vários minutos pelos sequestradores, que, até o momento, não foram identificados.
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Sequestros se tornaram comuns
A prática de sequestros-relâmpagos com o intuito de tirar dinheiro das vítimas e em seguida as liberarem tem se tornado uma prática cada vez mais comum, muito por conta da facilidade em que se tem ao transferir dinheiro nos dias atuais.
Com o intuito de diminuir esses casos, a Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação tentando desarticular uma quadrilha que, praticando o crime, acumulou mais de R$ 500 mil nos últimos meses.
Em nota, a entidade revelou que a ação aconteceu nesta semana e culminou na prisão de três homens suspeitos de estarem cometendo os sequestros-relâmpago na capital paulista.
Assim como no caso da mulher capturada em Teresina, os bandidos de São Paulo sequestravam as vítimas e obrigavam elas a fazerem transferências via PIX.
De acordo com a Polícia Civil, com a quantia levada das vítimas, esses criminosos, que já possuem um histórico de ocorrências criminais, como sequestro e roubo, compravam roupas, tênis e celulares – alguns desses itens foram apreendidos durante a ação.
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