O Pix, lançado em 2020, conquistou rapidamente a preferência dos brasileiros. Isso ocorre, pois o método de pagamentos instantâneos é rápido e prático. Além disso, o uso é gratuito.
Porém, mudanças recentes podem taxar o Pix. Entenda melhor a seguir.
Taxação no Pix
Apesar das especulações sobre cobranças no Pix, elas já existem, mas são aplicadas apenas em algumas situações específicas.
Desse modo, tais cobranças ocorrem quando há uso comercial, ou seja, quando há um alto volume de transações do tipo para fins de compra.
Portanto, é importante destacar que empresas e clientes que realizam transações via Pix com características particulares podem estar sujeitos a taxas.
Ademais, essa taxação varia de acordo com cada banco, pois o Banco Central não estabelece uma tarifa fixa. Além disso, é decisão de cada banco cobrar ou não pelas transferências. Portanto, cada instituição financeira tem suas próprias taxas e regras de cobrança.
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Mudanças importantes
Em janeiro deste ano, o Banco Central implementou várias mudanças no Pix, como novas regras para saques e trocos, limite diário, horário noturno e ajustes de limite no aplicativo.
Dessa forma, essas mudanças têm como principal objetivo reduzir e prevenir golpes que ocorrem por meio desse método de pagamento.
Assim, com as mudanças, o limite do Pix agora é diário e não mais por operação. Além disso, o cliente pode solicitar a redução do limite a qualquer momento pelo aplicativo do banco, e a alteração é imediata.
E também, outras alterações foram feitas para aumentar a segurança e prevenir fraudes.
É possível que o Pix passe a ser pago para todos?
Não. Não há motivo para se preocupar.
Como já anteriormente dito, a cobrança de taxas não se aplica a todos os usuários dessa forma de pagamento. Na verdade, a medida adotada pelo Banco Central é específica para situações particulares.
Além disso, a cobrança da taxa também está relacionada ao valor da transferência.
Ademais, as instituições financeiras não são obrigadas a cobrar qualquer taxa, ou seja, isso será decidido pelo próprio banco.
Todavia, vale ressaltar que essa mudança foi necessária devido às transações de grande valor feitas sem taxas, como acontece nas transferências por TED e DOC. Em geral, os indivíduos não devem ser taxados.
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Em quais situações o Pix é taxado?
Para que você entenda melhor sobre as situações específicas em que existe essa taxação, veja a lista abaixo.
A cobrança de taxa no Pix pode ocorrer nas seguintes situações:
- Transferências Pix via QR Code feitas por pessoas jurídicas (CNPJs);
- Transferências realizadas via QR Code dinâmico;
- Quando uma pessoa física ou jurídica realiza mais de 30 transferências mensais;
- Uso de dinheiro de uma conta exclusiva para fins comerciais.
Quais os valores das taxas?
Lembrando que cada banco possui suas próprias taxas. Acompanhe as listas abaixo:
Tarifas para transferências
- Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 10;
- Bradesco: 1,40% do valor da transação, com mínimo de R$ 0,90 e máximo de R$ 9;
- Itaú: 1,45% do valor da transação, com mínimo de R$ 1,75 e máximo de R$ 9,60;
- Santander: cobrança de 1% do valor da transação, com uma tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10.
Tarifas para recebimento
- Bradesco: 1,40% do valor da transação, com mínimo de R$ 1,65 e máximo de R$ 145;
- Banco do Brasil: QR Code – 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140;
- Itaú: A taxa varia de 1,45% do valor da transação, com um mínimo de R$ 1 e um máximo de R$ 150;
- Santander: Em caso de QR Code estático ou dinâmico, será cobrado o valor fixo de R$ 6,54. Já para QR Code via checkout, será aplicada uma taxa de 1,4% do valor da transação, com uma tarifa mínima de R$ 0,95.
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